Ex-Inter, Vini Mello revela bastidor com Ramírez e pressão ao subir da base | OneFootball

Criado nas categorias de base do Inter, o atacante Vinicius Mello, hoje no Al-Jazira, dos Emirados Árabes Unidos (EAU), concedeu entrevista exclusiva ao Vozes do Gigante. O atleta revelou um bastidor interessante a respeito de sua subida ao profissional, com o treinador espanhol Miguel Ángel Ramírez, além de detalhar a pressão sofrida pelos atletas quando chegam ao time principal.

“Logo quando ele chegou, veio conversar comigo. Ele assistia os jogos da base. Veio falar comigo, disse que eu tinha que melhorar em algumas situações. Foi me dando oportunidade aos poucos. Sempre mantivemos contato”, comentou VIni Mello, que chegou a ser levado pelo treinador ao Charlotte FC, dos Estados Unidos.

“A gente conversa um pouco. Foi muito importante pra mim. Tinha algumas coisas que eu precisava melhorar, nas categorias de base, e ele sempre me deu dicas. Foi me mostrando o caminho certo. Pra mim, foi muito importante”, relembrou o atacante ex-Inter, que encerrou a temporada como campeão da Copa da Liga Emirados Árabes Unidos.

O jogador foi importante na final, contra o Al Ahli, com duas assistências. Sua passagem por lá conta com sete gols e oito assistências em 27 partidas. Atualmente, Vini Mello tem 22 anos.

Confira a entrevista na íntegra:

Vini Mello relembra pressão de quando subiu da base do Inter

Na entrevista, o atacante comentou sobre como foi a subida para o profissional do Inter. “Eu achava que tava pronto na época, mas vendo agora quanto eu evoluí. Passar por algumas coisas me deu uma casca. Acho que, se eu pudesse esperar, seria melhor”, disse Vini Mello.

“Leva um pouco mais de tempo compreender a história do clube e a pressão que existe ali dentro. A gente acaba entrando com uma pressão desnecessária”, completou o atacante, ressaltando que leva tempo para aprender.

Pelo Inter, foram apenas 13 partidas, mas esteve na base desde os 15 anos. No Charlotte FC, o atacante pouco atuou devido a uma lesão séria que sofreu naquele período, mas se reencontrou no Cukaricki, da Sérvia. Por lá, foram 13 jogos, seis gols e uma assistência. Em seguida, em 2014, acertou sua ida para o Al Jazira.