Futebol Latino
·13 de maio de 2021
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Assim como no período em que surgiu como postulante ao gol do River Plate, o goleiro Leandro Chichizola vive a sensação de disputar a segunda divisão do futebol nacional. Dessa vez, o desafio é na Espanha defendendo as cores do Cartagena e em um clima bem mais ameno do que nos tempos de futebol argentino como assegurou o próprio atleta.
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Em entrevista dada a Radio Colonia, Chichizola frisou que, além do aspecto da juventude (quando defendeu o River em 2011 tinha somente 20 anos de idade), a pressão em si pela queda do Millonario fez ele viver o que acredita ter sido o grau mais intenso possível de tensão em toda a carreira.
Além disso, ele aproveitou para ressaltar a qualidade justamente do atual ocupante da meta, Franco Armani, fazendo um comparativo da dificuldade que o jogador encarou muito bem de substituir uma figura importante no início do ciclo dourado vivido nos últimos anos pelo River: Marcelo Barovero.
“Creio que a pressão que tive no River quando estivemos na B não vou viver nunca mais. Não era fácil, tinha 20 anos e foi um dos desafios mais importantes que me transformou no que sou hoje. O gol do River não é fácil, eu desfrutei e sofri”, pontuou o atleta hoje com 31 anos de idade, completando:
“No River pensavam que, quando fosse embora Barovero, o que vinha teria o sarrafo muito alto. Armani ganhou o posto na marra, partida a partida e é um dos melhores goleiros que tem na Argentina. Não é que as pessoas se esqueceram de Barovero, mas sim que Armani ganhou o posto e esteve no mesmo nível.”
Como não poderia deixar de ser, o fato de atuar no futebol espanhol logo remete a Lionel Messi e o Barcelona, assuntos que ele tratou com absoluta sinceridade. Fazendo um paralelo, inclusive, com a recente impossibilidade de haver público nos estádios e a fase com mais tropeços da equipe catalã.
“O público condiciona bastante, quando você vai ao Camp Nou, as divididas são para o Barcelona. Hoje, sem público, é diferente e, por isso, tens a oportunidade de ganhar em um estádio tão difícil. Creio que enfrentar Leo sempre é um dia complicado, você sabe que tem de estar atento toda hora e, mesmo assim, Messi encontra uma forma de te complicar”, pontuou Chichizola.