MundoBola Flamengo
·09 de fevereiro de 2025
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Jogador do Flamengo em 2008, Marcelinho Paraíba viveu uma situação curiosa neste sábado (8). O ex-atleta foi anunciado como o novo treinador do Americano, do Rio de Janeiro, e pouco depois o Nacional de Patos comunicou a contratação do técnico para o Campeonato Paraibano desta temporada.
A explicação para o fato é simples: Marcelinho vai se apresentar ao Americano após comandar o Nacional de Patos nas últimas três rodadas do Estadual, mas não faz a situação deixar de ser curiosa. O ex-Flamengo assume a vaga de Rafael Soriano com a missão de livrar a equipe do rebaixamento. Restam três jogos para o fim da competição e, com a vitória do Auto Esporte sobre Picuiense, o Nacional entrou na zona do rebaixamento.
O Nacional precisa tirar um ponto de diferença para ultrapassar o Auto Esporte e seguir na elite do Campeonato Paraibano, sendo que terá confronto direto com o rival na penúltima rodada. Por outro lado, os outros dois confrontos serão contra equipes do G4 da competição. Os duelos da equipe serão, respectivamente: Serra Branca (2º), no dia 13 de fevereiro; Auto Esporte (8º), no dia 16; E Treze (4º), no dia 22.
Ao anunciar Marcelinho Paraíba, o time paraibano informou que o treinador vai comandar o time nesses três jogos e depois assumir o Americano. O contrato com a equipe de Campos dos Goytacazes é até o fim da temporada 2025 e dará a oportunidade de disputar vaga na primeira divisão do Carioca em 2026.
Destaque de São Paulo e Grêmio na década de 90 e início dos anos 2000, Marcelinho Paraíba foi para o futebol alemão na temporada 2001/02 e ficou na Europa por quase oito anos. Período que defendeu Herta Berlin, Wolfzburg e Trabzonspor-TUR. Foi então que aceitou proposta e assinou contrato com o Mengão no meio de 2008. Ele custou € 1 milhão (cerca de R$ 2,5 milhões na época) e chegou como uma das reposições para as saídas de Renato Augusto, Marcinho e Souza, além da lesão de Diego Tardelli.
O início não foi de tanto brilho e marcado principalmente com as desavenças com a diretoria pelo atraso de salários. Problemas que culminaram na decisão de rescindir o contrato em 2009, após uma passagem de apenas 25 partidas e 10 gols marcados.