MundoBola Flamengo
·22 de agosto de 2025
Ex-Flamengo, Cuéllar diz que não recebeu medalha da Libertadores por decisão de Marcos Braz

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·22 de agosto de 2025
O volante Cuéllar não terminou o ano mágico de 2019 no Flamengo, pois foi vendido ao Al-Hilal em meio à disputa da Libertadores. Ainda assim, o colombiano pode ser considerado campeão daquela edição, já que atuou dez das 13 partidas da campanha. Porém, o jogador nunca recebeu a medalha de campeão do torneio.
Em entrevista ao jornalista Duda Garbi, o atleta do Grêmio revelou que não ganhou a medalha da Glória Eterna devido a Marcos Braz. Segundo Cuéllar, o ex-VP de futebol do Mais Querido estava com "birra" por conta de sua saída da equipe.
"Eu já tinha jogado 10 dos 13 jogos da Libertadores. Pela estatística, eu sou campeão da Libertadores. Marcos Braz não me mandou (a medalha), porque ele estava com birra de mim (...) Não me mandaram. Lembro que mandaram para outros jogadores que jogaram menos jogos do que eu", revelou o colombiano.
Em agosto de 2019, Cuéllar e Flamengo viveram um período de turbulência, pois o colombiano, que era um dos principais jogadores daquela equipe, desejava ser transferido para o Al-Hilal. Segundo o volante, o episódio pode ter sido determinante para um rancor por parte de Marcos Braz, resultando na não entrega de sua medalha.
Apesar do ocorrido, o jogador elogiou o ex-dirigente do Mais Querido e disse não ter nenhum rancor de Braz. O atleta também revelou que não se arrepende de qualquer decisão tomada sobre sua carreira.
"Ele é um cara que sabe muito de futebol. Nesse tempo de negociação, de falar que eu vou, depois que eu não vou, a gente se distanciou. Ele gostava muito de mim. Acho que foi um erro de comunicação. Não sei o que aconteceu. Ele tava defendendo os interesses do clube e eu estava com um desejo de sair. Mas eu não fico com rancor no coração. Fico agradecido por todas as histórias que eu vivi e não me arrependo de nenhuma decisão profissional que eu tomei", disse o colombiano.
Após o Flamengo, Cuéllar defendeu o Al-Hilal por quatro temporadas seguidas antes de jogar no Al-Shabab, também da Arábia Saudita. Atualmente, o jogador defende o Grêmio, onde já disputou 14 partidas neste ano.