Everton ganha experiência, pegada e muita vitalidade com o retorno de Idrissa Gueye | OneFootball

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·01 de setembro de 2022

Everton ganha experiência, pegada e muita vitalidade com o retorno de Idrissa Gueye

Imagem do artigo:Everton ganha experiência, pegada e muita vitalidade com o retorno de Idrissa Gueye

Idrissa Gueye era um dos favoritos da torcida e sua saída ao PSG, três anos atrás, deixou um vácuo no meio-campo do Everton que nunca foi realmente preenchido. Agora, a nova tentativa do clube é o próprio Gueye, que retorna ao noroeste da Inglaterra com um contrato de duas temporadas, em meio à limpa que Christophe Galtier e Luis Campos estão fazendo no elenco do campeão francês.

Contratado por € 30 milhões, Gueye teve a sua utilidade ao PSG, com um crônico problema no meio-campo nesta sua fase mais estrelada. É um volante muito dinâmico, com vitalidade, força física e capacidade defensiva. Participou da caminhada à final da Champions League, embora tenha sido reserva contra o Bayern de Munique, e atuou na maioria dos jogos da Ligue 1 em seus três anos na capital francesa.


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Mas o PSG está com uma clara estratégia de rejuvenescer o meio-campo trazendo jogadores que conseguem defender, mas também criar com muita qualidade, como Vitinha e Renato Sanches para acompanhar o veterano Marco Verratti. Desde o início da janela de transferências, Gueye estava disponível no mercado e foi justamente o seu ex-clube quem foi buscá-lo.

Gueye subiu nas categorias de base do Lille e chegou ao Everton em 2016 após um ano pelo Aston Villa. Era praticamente intocável, titular em mais de 30 rodadas em todas suas participações na Premier League quando esteve em Goodison Park. A saída para o PSG foi sentida, em parte porque o Everton teve problemas para substituí-lo à altura.

A aposta naquela janela foi o volante Jean-Philippe Gbamin, que imediatamente sofreu uma séria lesão que o deixou afastado por meses. Depois, machucou o tendão de Aquiles e não conseguiu retornar em sua primeira temporada. Ficou fora de quase toda a campanha de 2020/21 também e acabou emprestado ao CSKA Moscou no último mês de janeiro para recuperar ritmo de jogo.

Por problemas físicos, acabou sendo um desastre completo que fez apenas oito jogos pelo Everton, ao custo de € 25 milhões, e agora está emprestado ao Trabzonspor. A chegada de Carlo Ancelotti foi responsável por atrair o ótimo brasileiro Allan, mas esse também se machuca com uma frequência inconveniente e virou mero reserva de Frank Lampard neste começo de temporada.

Lampard tem usado um esquema com três zagueiros que aproveita apenas dois meias centrais. O principal deles é Abdoulaye Doucouré, que tem características um pouco diferentes, com mais chegada à frente. Tem sido acompanhado por Alex Iwobi, um pouco mais recuado do que costuma jogar. O Everton também contratou Amadou Onana, do Lille, que começa a ganhar espaço e agora ganha profundidade com um jogador que conhece muito bem.

“Estamos felizes por acrescentar um jogador da qualidade e experiência de Idrissa. Estávamos ansioso para fortalecer nossas opções de meio-campo e seus atributos sem dúvida vão ser um benefício ao time. Idrissa jogou nos níveis mais altos do futebol. Os evertonianos conhecem seu índice de trabalho incansável e o valor que ele traz ao time e estamos ansioso para ele colocar tudo isso em campo agora que está de volta ao clube”, disse Lampard.

Gueye, 31 anos, disse que informou ao PSG que, se fosse para sair, queria voltar para casa. “Não há sentimento melhor. Estou muito feliz de estar no Everton novamente para ajudar e trabalhar duro. Darei minha alma pelo time. Voltar para cá era importante para mim porque eu sinto que estou em casa. Eu acompanhei o time todas as semanas e vi como eles jogam. Para mim, não há lugar melhor que o Everton”, afirmou.

No fim, o Everton fez uma janela razoável, com gastos em € 80 milhões. O maior investimento foi no jovem Onana, de 21 anos. Além dele e Gueye, também contratou Dwight McNeil e James Tarkowski, competentes jogadores de Premier League que caíram com o Burnley, e aproveitou uma oportunidade para atrair Conor Coady, que estava começando a ser encostado no Wolverhampton. Neal Maupay, o único homem que sabia onde ficava o gol no Brighton, é uma tentativa de repor a produção de Richarlison, e Rúben Vinagre aumenta um pouco mais as opções da defesa.

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