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·25 de outubro de 2022
‘Eu tomei um calote de proporções bíblicas’, explica ex-CEO sobre ação judicial contra SAF do Botafogo

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·25 de outubro de 2022
O ex-CEO do Botafogo, Jorge Braga, falou pela primeira vez nesta terça-feira (25) sobre a ação judicial contra o SAF do clube para ser ressarcido e ter o contrato rescindido.
Segundo Braga, ele teria aceitado um acordo proposto pelo dono do clube, John Textor, para receber 70% a menos do que estava combinado como bonificação da venda da SAF. No acordo, Braga continuaria no cargo. Entretanto, o ex-CEO disse que não recebeu nada.
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“Eu tomei um calote de proporções bíblicas. Daqueles de envergonhar antigas práticas amadoras. […] Antes da gente celebrar todos os documentos, eu tinha direito no meu contrato a uma bonificação, pela reestruturação, por tirar um clube que valia menos centenas de milhões para uma venda de mais de bilhão”, disse Braga.
O ex-CEO explica que, no final do trâmite, antes da SAF ser transacionada, Textor teria feito a proposta de pagar Braga “em três anos, sem juros e sem correção monetária pela transação, recuperação e conclusão do negócio”.
Desde então, Braga diz que as promessas feitas em março de 2022 nunca aconteceram, e que ficou três meses sem receber nada. “Eu mandei um e-mail, né? Porque é difícil falar com o John. […] No dia seguinte, eu recebo uma carta da SAF dizendo: ‘olha só, vou pagar aqui um pedaço do teu contrato de CEO’ […] ‘Então eu vou pagar um pedaço do seu fixo e não reconheço mais nada que foi celebrado com você’. Se a tua pergunta é por que eu entrei com uma ação, é porque eu não tive alternativa”, completa.
Jorge Braga também falou sobre o “escanteamento” que teria sofrido das suas funções, além do problema de saúde que teve recentemente. Apesar do problema, afirmou que nunca deixou de trabalhar pelo Botafogo, mesmo internado.
Na última segunda-feira (24), o Botafogo se adiantou, alegando que o ex-CEO estava promovendo inverdades, se vitimizando e usando a opinião pública para interferir no processo.