Especial penta: relembre como foram as Eliminatórias | OneFootball

O último título mundial do Brasil já está chegando aos 18 anos. Mas, apesar da vitória tranquila na final contra a Alemanha, por 2 x 0 (gols de Ronaldo), a Seleção quase não chegou à Copa do Japão e da Coreia.

No embalo da reprise da final do Mundial daquele ano, que terá exibição na Globo no próximo domingo (12), às 16h de Brasília, cada dia vamos lembrar como foi a caminhada até o penta com a “Família Scolari”.

Nesta quarta (8) a primeira parte: relembre as Eliminatórias

Tudo começou, na verdade, após a Copa da França, em 1998. Depois da derrota na final para os anfitriões, a CBF escolheu Vanderlei Luxemburgo para assumir a Seleção Brasileira. Foi sob o comando do vitorioso treinador da década de 1990 que a equipe verde e amarela iniciou a campanha rumo ao Penta.

Os dois primeiros anos de Luxemburgo foram instáveis. E o cenário seguiu o mesmo nas Eliminatórias. Em 28 de março de 2000, a Seleção Brasileira começou sua caminhada rumo à Copa 2002 com um empate em 0 x 0 com a Colômbia, fora de casa.

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Após a estreia frustrante, vitória por 3 x 2 sobre o Equador, no Morumbi, em 26 de abril. Rivaldo (duas vezes) e o zagueiro Antônio Carlos marcaram os gols da Seleção Brasileira.

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No dia 4 de junho, o Brasil venceu o Peru por 1 x 0, fora de casa. Rivaldo, mais uma vez, marcou o gol da vitória da Seleção.

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No Maracanã, Brasil e Uruguai empataram em 1 x 1, no dia 28 de junho. Rivaldo, novamente, fez o gol da Seleção.

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Na quinta rodada das Eliminatórias, a Seleção perdeu pela primeira vez na caminhada rumo à Copa 2002. Rivaldo marcou para o Brasil mais uma vez, porém, Paredes e Campos fizeram os gols da vitória do Paraguai, no dia 18 de julho.

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A derrota no Paraguai abalou a Seleção, mas, no Morumbi, no clássico contra a Argentina, o Brasil deu o troco e mostrou sua força. Com gols de Alex e Vampeta (duas vezes), no dia 26 de julho, a vitória por 3 x 1 deu mais tranquilidade ao time e ao técnico Vanderlei Luxemburgo.

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E, se a boa vitória sobre a Argentina deu tranquilidade, a derrota por 3 x 0 para o Chile, em Santiago, em 15 de agosto, trouxe mais dias conturbados para a Seleção Brasileira.

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Às vésperas dos Jogos de Sydney, o Brasil goleou a Bolívia por 5 x 0, no Maracanã. Romário deixou o seu hat-trick, e o placar foi completado por Rivaldo e Sandy (contra). Este foi o último jogo de Luxemburgo à frente da Seleção. O treinador não resistiu ao fracasso na Olimpíada da Austrália e aos escândalos com a justiça brasileira.

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O experiente Candinho, auxiliar-técnico à época, assumiu a Seleção nas vésperas do confronto contra a Venezuela. Fora de casa, no dia 8 de outubro, o Brasil goleou por 6 x 0 e o clima melhorou um pouco.

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Mesmo com a goleada sobre a Venezuela, Candinho não ficou no comando da Seleção. Emerson Leão foi o escolhido para dar continuidade à caminhada rumo à Copa 2002. No início do returno das Eliminatórias, no dia 15 de novembro, o Brasil venceu a Colômbia por 1 x 0, no Morumbi, com gol nos acréscimos de Roque Júnior.

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Chegamos em 2001, e a Seleção perdeu para o Equador por 1 x 0, fora de casa, no dia 28 de março. O time brasileiro continuava muito instável e convivendo com uma pressão absurda pelo risco de ficar de fora pela primeira vez de uma edição de Copa do Mundo.

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Em 25 de abril, no Morumbi, Romário marcou mais uma vez, mas a Seleção empatou em 1 x 1 com o Peru.

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Além de ter tido uma vitória em três jogos pelas Eliminatórias, a Seleção Brasileira foi eliminada pela França na semifinal da Copa das Confederações daquele ano. Pelas palavras do próprio Emerson Leão, a demissão veio no avião retornando para o país.

Já com Luiz Felipe Scolari no comando técnico, a Seleção Brasileira continuou seu calvário nas Eliminatórias com a derrota por 1 x 0 para o Uruguai, em Montevidéu, no dia 1° de julho. Esta foi a última partida oficial de Romário com a camisa verde e amarela. O Baixinho viria a ser uma “sombra” às escolhas de Felipão por toda a qualificatória.

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Precisando do apoio popular, já que a possibilidade de ficar de fora de uma edição da Copa do Mundo era cada vez mais real, a Seleção desembarcou em Porto Alegre para enfrentar o Paraguai, no dia 15 de agosto, no Olímpico (estádio do Grêmio antes da Arena). Em casa, o gaúcho Felipão comandou a vitória por 2 x 0, com gols de Marcelinho Paraíba e Rivaldo.

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Chegamos à 15ª rodada das Eliminatórias, e o adversário era a Argentina. Mais uma derrota, agora por 2 x 1, no dia 5 de setembro, e a pressão seguia forte.

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Em 7 de outubro, no Couto Pereira, Edílson e Rivaldo garantiram a vitória por 2 x 0 sobre o Chile. A instabilidade da Seleção não deixava o torcedor ter qualquer confiança de que os últimos jogos das Eliminatórias, contra Bolívia e Venezuela, seriam fáceis.

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Na altitude de La Paz, em 7 de novembro, o Brasil perdeu para a Bolívia por 3 x 1. Inacreditavelmente, a Seleção deixou para a última rodada a classificação para a Copa do Japão/Coreia.

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Em São Luis, no Maranhão, Scolari se manteve firme e não convocou Romário. O escolhido para comandar o ataque contra a Venezuela foi Luizão. E o centroavante não decepcionou! Marcou dois gols (Rivaldo mais um) e garantiu a vitória por 3 x 0 sobre a Venezuela.

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Em uma campanha pra lá de instável, a Seleção Brasileira fez 30 pontos em 18 jogos. A Argentina terminou as Eliminatórias na liderança, com 43 pontos. Equador ficou em segundo lugar, com 31 pontos. Empatado com o Brasil, o Paraguai. Com 27 pontos, o Uruguai foi para a repescagem.

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