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·05 de julho de 2024

Espanha é cruel no fim da prorrogação, encerra o sonho alemão e chega na semi da Euro

Imagem do artigo:Espanha é cruel no fim da prorrogação, encerra o sonho alemão e chega na semi da Euro

Em um grande duelo com grandes craques, o detalhe fez a diferença. No embate entre os melhores ataques contra as melhores defesas, a partida mudou de rumo duas vezes nas retas finais de cada tempo. Depois da Espanha flertar com a classificação no tempo normal, Wirtz levou a partida para a prorrogação. No tempo-extra, a Fúria devolveu no mesmo tom de crueldade e despachou os anfitriões nos minutos finais, garantindo a classificação para a semifinal.

Soberano nos últimos confrontos diretos com a Alemanha, a Espanha agora aguarda o vencedor de França e Portugal para conhecer seu próximo adversário. Os comandados de De La Fuente voltam aos gramados na próxima terça-feira (9) para disputar uma vaga na decisão.


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Melhor defesa contra o melhor ataque

Como as prévias já adiantavam, o duelo entre Espanha e Alemanha apresentou um grande equilíbrio na defesa, no ataque e na briga pelo meio-campo. Com gosto maior pela posse de bola, os espanhóis tomaram a iniciativa nos primeiros minutos e tentaram ditar o ritmo.

No entanto, De La Fuente sofreu uma baixa logo no começo e perdeu Pedri, por lesão no joelho. O técnico espanhol escolheu Dani Olmo para entrar e deixou a Fúria mais vertical. O resultado acabou sendo visto em poucos instantes. Na primeira tentativa, Olmo sofreu falta na entrada da área e Yamal levou perigo na cobrança. Em seguida, Fabián Ruiz também arriscou de perto da área e assustou Neuer.

A seleção espanhola comandou os primeiros minutos e aproveitou a marcação recuada da Alemanha para ter conforto na troca de passes. Os anfitriões demoraram para subir a régua na marcação e equilibrar as ações na faixa central de campo. O primeiro arremate com perigo dos comandados de Nagelsmann veio somente aos 20 minutos, quando Kimmich levantou na área e Havertz testou para defesa segura de Unai Simón.

O lance deu confiança para a Alemanha, que ainda seguiu com dificuldades para ser mais objetiva. A alternativa encontrada se tornou a bola longa e quase deixou os donos da casa em vantagem antes do intervalo. Após lançamento de Rudiger, Havertz chegou antes na bola, limpou a marcação e exigiu mais uma defesa firme do goleiro espanhol.

Bola aérea muda o destino

Assim como no primeiro tempo, a Espanha começou ligada na etapa final, tomou a iniciativa e aproveitou o ritmo lento dos alemães para voltar ser perigosa no ataque. No minuto inicial, a dupla Yamal e Morata trabalhou pela primeira vez e quase inaugurou o marcador. A joia achou o centroavante dentro da pequena área, que girou sobre a marcação e mandou raspando o travessão.

A Espanha, que já se mostrava mais objetiva, aumentou as investidas pela direita com Yamal e não demorou para achar o primeiro gol. Aos seis minutos, o adolescente do Barcelona disparou pela ponta e tocou com capricho para Dani Olmo entrar livre na entrada da área, mandando no canto de Neuer.

A resposta da Alemanha foi quase imediata. Nagelsmann mandou Füllkrug para o jogo e apostou na estrela e no faro do seu centroavante. Com a habitual fome por gol, o atacante se tornou um enorme desconforto para a defesa espanhola.

Os donos da casa não fizeram cerimônia e aumentaram o volume de cruzamentos na área procurando sua referência ofensiva. Füllkrug tentou duas vezes pelo alto e não acertou o alvo, a grande chance veio por baixo. Após cruzamento de Wirtz, o camisa 9, mesmo puxado por Nacho, mandou no poste espanhol.

A Fúria procurou amenizar a pressão alemã e ameaçou nos contragolpes puxados por Nico Williams e Ferrán Torres, mas não conseguiu gerar perigo. A blitz da Alemanha aumentou nos minutos finais e transformou a reta decisiva em um ataque contra defesa.

Embora o crescimento dos donos da casa com a participação fundamental de Füllkrug, a Alemanha arrancou o empate com outros protagonistas. Aos 44, Kimmich entrou no segundo poste, desviou cruzamento da esquerda, e Florian Wirtz completou para as redes, dando uma sobrevida aos anfitriões da Euro e levando a decisão para mais 30 minutos.

Emoção até o fim

De La Fuente e Nagelsmann, mudaram suas equipes para a prorrogação e novamente mexeram nas configurações da partida. A Alemanha restaurou seu sistema defensivo e diminuiu a pressão, enquanto a Espanha colocou fôlego novo no ataque e buscou ser novamente vertical.

Com maior conservadorismo dos dois lados, as duas seleções evitaram a exposição e exploraram em maior parte, apenas quando achavam espaços na defesa adversária. Pouco participativo no segundo tempo, Musiala apareceu cedo no tempo-extra e mandou a primeira com perigo na meta de Simón. A resposta espanhola veio na mesma moeda e, com Oyarzabal, também assustou Neuer.

Os dois times sentiram o cansaço, mas a Alemanha acusou primeiro. Com a bola nos pés, os espanhóis trocaram passes e fizeram os adversários correrem atrás da bola. Através das transições rápidas, a Alemanha quase surpreendeu novamente, mas Fullkrug parou em grande defesa do arqueiro adversário.

A partida ganhou contornos dramáticos nos minutos finais. Os veteranos já não tinham pernas, as joias e os substitutos tomavam conta da partida e o duelo estava aberto até o último instante. Ambiciosa, a Espanha foi ao ataque e arrancou a classificação pelo alto, a principal arma dos adversários. Em mais uma participação decisiva de Dani Olmo, o camisa 10 cruzou na medida e Mikel Merino colocou a Espanha nas semifinais. Fim da linha para a Alemanha, para Neuer com a camisa da seleção e para Kroos no futebol.

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