Gazeta Esportiva.com
·16 de janeiro de 2022
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Além do futebol, as escolas oficiais do Palmeiras também exercem importante papel na inclusão de jovens. Diagnosticado com autismo, Eduardo César Guimarães, de 13 anos, foi rejeitado por colégios em Sorocaba (SP) após professores e pais afirmarem que a presença dele na sala de aula atrapalharia o desenvolvimento dos colegas.
Eduardo ao lado da mãe e do irmão (Foto: Divulgação/Fabio Menotti)
“Isso machucou a nossa família, mas nunca desistimos e o resultado apareceu. Com a ajuda de fonoaudiólogos e terapeutas, o Eduardo foi evoluindo cada vez mais rápido. E conseguimos colocá-lo na Escola Estadual Arquimínio Marques da Silva, onde ele foi bem aceito por todos”, conta a mãe Cristiane.
O garoto desenvolveu a fala, a capacidade de se relacionar e, fã de Weverton, foi aprovado na Academia de Futebol do Palmeiras.
“Depois de tantos ‘nãos’ que escutamos, o Palmeiras disse ‘sim’ ao meu filho. O Dudu treina duas vezes por semana, às quintas e aos sábados, e vem melhorando em todos os aspectos. Ele tem evoluído na questão da autoestima e perdido peso”, relata Cristiane.
Caio ao lado dos pais (Foto: Divulgação/Fabio Menotti)
Entre milhares de crianças que integram a Academia pelo Brasil, dezenas delas têm algum tipo de transtorno neurológico, como autismo e TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade).
Já Caio Zanetti Cucolicchio, de 13 anos, foi diagnosticado com diabetes tipo 1, doença crônica em que há pouca ou nenhuma produção de insulina pelo pâncreas, e recebeu a recomendação de realizar exercícios. Apaixonado por futebol e palmeirense, ele treina duas vezes por semana na escola do Verdão em Santo André (SP) e sonha em se tornar atleta profissional.
“Toda vez que jogo futebol, foco só no futebol. Esqueço de tudo, parece que nem tenho diabetes”, afirma Caio, que tem como inspiração Nacho Fernández, lateral-direito do Real Madrid que foi diagnosticado com a doença aos 12 anos.