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·23 de junho de 2025

ERGAM SUAS VOZES, POIS! – ESTAMOS ESCREVENDO A ETERNIDADE!

Imagem do artigo:ERGAM SUAS VOZES, POIS! – ESTAMOS ESCREVENDO A ETERNIDADE!

Não sejamos modestos, pelo menos não por estes instantes que seguem. O que foi testemunhado em Nova York não foi apenas mais um mero capítulo da história do futebol – foi, perdoem-me o óbvio, uma epifania coletiva, uma experiência mística que só os tricolores poderiam compreender em sua plenitude divina! Foi o próprio futebol fazendo a sua própria história, através de milhares de corações tricolores pulsantes na ‘square’ mais famosa do mundo. E se isso não for mais uma prova cabal que NÓS SOMOS A HISTÓRIA, esqueçam as provas. Pior para elas.

Longe de mim conhecer a fundo a história da Times Square. Não me atrevo a dizer que conheço. Mas não é preciso ser especialista nesse tema. Aliás, sequer é preciso ser especialista de nada para perceber o óbvio ululante: as ruas de Manhattan jamais haviam contemplado algo assim. Um brado cromático daquela procissão verde, branca e grená fez tremer o solo. A Times Square, meu Deus, a Times Square! Onde antes reinavam os anúncios de refrigerantes e musicais da Broadway, tremulavam as bandeiras do nosso Fluzão como se Nova York fosse apenas algumas quadras das Laranjeiras!


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Diziam os cínicos, os céticos, os idiotas da objetividade: “O Fluminense não tem chance no Mundial”. E eu pergunto, com a força ancestral que move o torcedor tricolor: desde quando precisamos de chances quando temos fé? Deem-nos 1%, vos suplico. E deixem o resto conosco.

Nova York foi mais que um palco — foi o cenário de uma passagem mágica, um encontro entre a fé tricolor e a arrogância europeia. Ali, os deuses do futebol nos observaram atentos, impassíveis aos cochilos momentâneos, pois o Mundial não perdoa distrações. No segundo jogo, quando o Fluminense vacilou, recebeu a advertência certeira — a virada, mesmo o mais incrédulo, soube que foi uma bronca advinda dos céus — lembrando que no altar sagrado do Mundial não há espaço para deslizes e nem escorregadelas.

Mais que jogos, foi uma experiência mística, um rito de passagem que transformou Nova York em terreno sagrado para todos os tricolores. O sopro dos deuses do futebol, a vibração das arquibancadas improváveis, o coro que rompeu o silêncio das avenidas — tudo conspirou para elevar o nosso Fluminense a um patamar que transcende o esporte.

E tenham como verdade absoluta, posso garantir a todos: se Nova York é a cidade que nunca dorme, então ELA SONHOU ACORDADA! E o sonho tinha as cores do Fluminense… a Big Apple se rendeu ao delírio tricolor – por certo que já sente nossa falta.

Mas, não há tempo para respiro. À nossa frente, ergue-se o desafio africano: o Mamelodi Sundowns, adversário de ginga ousada, músculos dançarinos e explosões quase vulcânicas de seus atacantes. Contra eles, colocaremos em campo não apenas jogadores, mas a alma coletiva da nossa fé. Eles são rápidos, destemidos, filhos do vento e do sol – mas nós somos filhos da esperança, do impossível, da eternidade!

Pois agora, então, eu vos digo: que venham! Venham os novos desafios. Nos tragam a dúvida para que respondamos com a confiança de quem já nasceu predestinado; que se multipliquem os obstáculos para que possamos forja-los em degraus rumo ao Olimpo. Que cada teste apenas reforce aquilo que já nos é sagrado: o Fluminense não se intimida, não recua, não se rende—se agiganta.

As asas de Ícaro que os pessimistas juravam que derreteriam aos primeiros momentos em céus americanos, não apenas resistiram ao calor do sol. Transmutaram. Hoje, brilham com luz própria! E sob a bênção de João de Deus, continuaremos voando, cada vez mais alto, rompendo os limites do possível, escrevendo com suor, sangue e lágrimas a mais bela história que o futebol já conheceu!

Pois, Tricolores do mundo, levantem-se! Cantem, dancem, chorem! Porque enquanto houver um de nós sonhando, o Fluminense não terá fronteiras!

ERGAM SUAS VOZES, POIS!

ESTAMOS ESCREVENDO A ETERNIDADE!

ST

Washington de Assis

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