Entusiasta da base, treinador Márcio Máximo analisa utilização dos jovens no Brasil | OneFootball

Entusiasta da base, treinador Márcio Máximo analisa utilização dos jovens no Brasil | OneFootball

Icon: Esporte News Mundo

Esporte News Mundo

·16 de setembro de 2021

Entusiasta da base, treinador Márcio Máximo analisa utilização dos jovens no Brasil

Imagem do artigo:Entusiasta da base, treinador Márcio Máximo analisa utilização dos jovens no Brasil

Maior celeiro de craques do mundo, o futebol brasileiro tem presenciado nos últimos anos uma maior utilização dos atletas de base, muito devido a crise financeira em que os clubes nacionais tem enfrentado.

Integrante da comissão técnica das categorias de base da Seleção Brasileira em 1993 e 1994 e com experiência em quatro continentes, o treinador Márcio Máximo é um grande entusiasta de jovens atletas e fala sobre a utilização dos garotos no Brasil.


Vídeos OneFootball


— Vejo que a produção contínua intensa e em grande escala. A maioria vinda do salão. O problema a meu ver é a forma às vezes prematura que lançam os jogadores, é preciso maturar um pouco. Essa pressa vem muito em função da situação difícil que os clubes se encontram, precisam fazer dinheiro rápido e não tem tempo para esperar – disse Márcio através de sua assessoria de imprensa.

Com grandes trabalhos em mercados internacionais, Márcio buscou sempre renovar as seleções e equipes que comandou. Quando comandou o Linvingston, da Escócia, promoveu o atacante Snodgrass, que fez carreira na Premier League inglesa. Sob o comando da seleção da Tanzânia, foi o primeiro treinador a dar uma oportunidade ao também atacante Samatta, que se tornou ídolo no Genk, da Bélgica e que também passou pela Premier League, quando atuou pelo Aston Villa.

— Pela experiência que adquiri, principalmente internacionalmente, consigo identificar rapidamente, com uma margem de erro menor, o aproveitamento desses jogadores. Tanto é que alguns deles jogaram e ainda jogam na Premier League inglesa. Europeus, africanos e brasileiros com que trabalhei. Aliás faz parte do nosso perfil, a renovação das equipes e modelo de jogo baseado na velocidade das transições – destacou Máximo

Após ficar cerca de dois anos no comando da seleção da Guiana, o brasileiro hoje está livre no mercado e analisando propostas tanto internacionais, quanto nacionais. Sabendo da falta de estrutura na base que muitos clubes brasileiros sofrem, Máximo fala qual modelo consideraria ideal para a integração dos jovens talentos.

—  A solução é organizá-la com uma completa integração com nós, passando por uma observação contínua e entrosamento de todos os profissionais do clube envolvidos no processo. Os resultados dentro e fora do campo virão naturalmente. – finalizou o treinador

Saiba mais sobre o veículo