Entre o gol de Lingard e o pênalti defendido por De Gea, o final da vitória do Manchester United foi completamente maluco | OneFootball

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·19 de setembro de 2021

Entre o gol de Lingard e o pênalti defendido por De Gea, o final da vitória do Manchester United foi completamente maluco

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O Manchester United passou muito perto de deixar escapar uma vitória que havia sido conquistada às duras penas no estádio Olímpico de Londres, com mais um gol de Cristiano Ronaldo e outro de Jesse Lingard, contra o clube que o reabilitou, o que já seria uma história interessante o suficiente, mas David Moyes fez questão de apimentá-la ao colocar Mark Noble em campo apenas para bater um pênalti nos acréscimos. Frio, pressionado, o excelente cobrador chutou à meia-altura e David de Gea completou uma tarde divertida com a defesa que garantiu o 2 a 1 a favor dos Red Devils.

Até aquele momento, a grande história da partida era Lingard. Encostado no Manchester United, teve meses fenomenais emprestado ao West Ham no começo do ano e chegou a ser considerado para a Eurocopa. Retornou ao clube que o formou, determinado a encontrar seu espaço, apesar da concorrência maior com as chegadas de Jadon Sancho e Cristiano Ronaldo. No meio da semana, entregou de bandeja a vitória ao Young Boys pela Champions League com um erro de passe no campo de defesa, mas acertou um lindo chute neste sábado, aos 44 minutos do segundo tempo, para desempatar a partida a favor do Manchester United.


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Solskjaer escalou sua defesa teoricamente ideal, com Wan-Bissaka, Varane, Harry Maguire e Luke Shaw. Fred e Scott McTominay na sustentação do meio-campo, para Pogba, Bruno Fernandes, Greenwood e Cristiano Ronaldo criarem. David Moyes formou uma dupla com Declan Rice e Tomas Soucek no meio-campo, Nikola Vlasic e Pablo Fornals na armação para a correria de Saïd Benrahma e Jarrod Bowen no ataque.

O jogo demorou uns 20 minutos para engrenar, mas se tornou bastante movimentado. O primeiro tempo teve 16 finalizações, dois gols e Fabianski ainda precisou fazer seis defesas. Aos 22 minutos, Bowen bateu fraco, em boa situação dentro da área, para intervenção de De Gea com as pernas. Ronaldo e Shaw tentaram de média distância, sem problemas para Fabianski, e Bruno Fernandes acertou a trave.

Na marca de meia hora, Coufal deixou de calcanhar para Bowen acionar Behrama na entrada da área. A batida colocada desviou em Varane e enganou De Gea. O United, porém, empatou logo em seguida. Bruno Fernandes deu um cruzamento perfeito para Ronaldo, projetando-se na entrada da pequena área. Fabianski defendeu a primeira tentativa, mas nada poderia fazer em relação à segunda.

O goleiro polonês ainda fez outra boa defesa em batida cruzada de Ronaldo, após passe de Greenwood, e, já no começo do segundo tempo, a pressão do United gerou um erro de Fornals na saída de bola. Fernandes deu um tapa para deixar Ronaldo na cara do gol. Fabianski saiu do gol e fez uma grande defesa.

Embora tenha seguido bem disputado, a criação de chances secou após o intervalo. Ronaldo reivindicou um pênalti – não o único na partida – em uma dividida joelho a joelho com Vladimir Coufal, aos 33 minutos, mas Martin Atkinson mandou seguir. Lingard entrou no lugar de Pogba e, quase no arredondar do relógio, recebeu um bonito passe de Matic pela esquerda da grande área. Abriu à perna direita e mandou uma finalização perfeita no ângulo de Fabianski para colocar o United à frente.

Mas, antes do fim, haveria mais uma reviravolta. Com o West Ham na pressão, Yarmolenko cruzou da direita, e Shaw bloqueou com o braço bem aberto. Moyes, ocupado demais para assistir à final da Eurocopa, acionou Mark Noble, capitão do time, experiente, cobrador oficial de pênaltis que havia acertado 38 dos 42 que batera pelos Hammers, com o último erro em dezembro de 2016, oito meses depois da última vez que De Gea havia defendido uma penalidade.

Bom, claro que ele errou. Bateu à meia-altura, longe do canto, e De Gea voou para fazer a defesa. Muito criticado por não ser um bom defensor de pênaltis (meio com razão, deixou passar 40 em sequência por clube e seleção), foi abraçado pelos companheiros, a cena final de um jogo muito maluco no Estádio Olímpico.

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