Enquanto o Milan se despediu da Europa, a Inter avançou na UCL com 2º lugar no grupo | OneFootball

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Calciopédia

·08 de dezembro de 2021

Enquanto o Milan se despediu da Europa, a Inter avançou na UCL com 2º lugar no grupo

Imagem do artigo:Enquanto o Milan se despediu da Europa, a Inter avançou na UCL com 2º lugar no grupo

A última rodada desta fase de grupos da Champions League foi cruel para os times de Milão. Nesta terça, 7, a Inter fazia confronto direto contra o Real Madrid, visando o primeiro lugar no Grupo D e um sorteio teoricamente mais tranquilo para as oitavas de final do torneio. Do outro lado, o Milan buscava uma combinação de resultados para concretizar uma reviravolta histórica. No fim das contas, ambas as equipes falharam nos seus objetivos: os rossoneri, inclusive, terminaram na última colocação de sua chave. Confira o resumo dessas partidas.

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Real Madrid 2-0 Inter

No Santiago Bernabéu, a Inter chegou com muita autoestima para o confronto contra o Real Madrid, e querendo o primeiro lugar do grupo. Essa confiança vem da vitória tranquila sobre a Roma, que valeu a segunda colocação na Serie A, e também pelo fato de a vaga nas oitavas da Liga do Campeões ter sido garantida após sucessivos fracassos na competição. Para esta partida, os nerazzurri perderam Correa, mas ganharam o retorno de De Vrij – recuperado de lesão, o holandês ficou no banco.


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O time de Simone Inzaghi foi a campo com o que tinha de melhor. A ânsia de bater os madrilenhos era grande e ficou muito perceptível pela agitação do treinador na beirada de campo, o que se repetiu por várias vezes ao longo da partida. A Inter até começou melhor. Pressionando alto e com jogadas rápidas, conseguia chegar com certa facilidade à meta de Courtois.

A primeira chance interista nasceu com D’Ambrosio, que roubou a posse na saída de bola merengue e serviu Brozovic: o croata tirou tinta da trave. No entanto, o balde de água fria veio aos 17 minutos, quando Rodrygo efetuou um passe que cruzou toda a linha de marcação interista e, com o corta luz de Casemiro, chegou a Kroos. O alemão calibrou bem a perna esquerda e acertou um belíssimo chute de fora da área, sem dar chances de defesa para Handanovic.

Mesmo com a desvantagem no placar, a Inter seguiu firme. Porém, um problema corriqueiro da equipe voltou a aparecer: a falta de pontaria. E, para piorar, das mais diversas formas e com uma pitada de azar. Na primeira delas, Çalhanoglu cobrou escanteio na primeira trave e o desvio de Perisic carimbou a trave. Depois, a Beneamata chegou em novo chute do camisa 14, em cabeçada de Dzeko e com Lautaro. Oportunidades não faltavam. Do lado espanhol, Rodrygo e Vinicius Junior eram motivos de preocupação para a defesa nerazzurra.

Na segunda parte do jogo foi Barella que inaugurou a sequência de gols perdidos. O italiano recebeu passe sob medida de Çalhanoglu, mas chutou por cima da baliza de Courtois. Aliás, o jovem Nicolò teve noite para ser esquecida – ou relembrada, para que sirva de lição. Minutos mais tarde, depois de receber falta dura de Éder Militão, resolveu revidar com uma tentativa de soco no zagueiro brasileiro. A reação irresponsável lhe rendeu um cartão vermelho e deixou a equipe italiana em desvantagem numérica para buscar a virada. Além disso, o meio-campista será ausência importante no primeiro jogo das oitavas.

Com um jogador a menos em campo e os dois times já classificados, o ritmo imposto por Real Madrid e Inter diminuiu bastante. Os mandantes conseguiram controlar a partida, seguraram a bola e, aos 79, Asensio acertou um belo chute da entrada da área. A bola ainda tocou na trave, mas não havia que Handanovic pudesse fazer para evitar o segundo gol dos blancos, que fechou o placar.

Nas oitavas de final, a Inter poderá enfrentar Manchester City, Liverpool, Ajax, Bayern Munique, Manchester United, Chelsea ou qualquer uma das quatro equipes do Grupo G – Lille, Red Bull Salzburg, Sevilla e Wolfsburg ainda podem se classificar na primeira posição. Na chave nerazzurra, além do Real Madrid, primeiro colocado, o Sheriff avançou à Liga Europa e o Shakhtar Donetsk foi eliminado sem ganhar um jogo sequer.

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Fora das competições europeias, o Milan de Ibrahimovic se concentrará na Serie A (LaPresse)

Milan 1-2 Liverpool

No San Siro lotado, o Milan tinha uma verdadeira decisão para seguir na Champions League. Primeiro era preciso vencer o Liverpool e, depois, torcer para um resultado que não fosse o triunfo do Porto sobre o Atlético de Madrid. Apesar de baixas importantes, como Kjaer, Giroud e Rafael Leão, Stefano Pioli conseguiu montar um time competitivo, e depositou expectativas em Junior Messias e Ibrahimovic para trazer a vitória rossonera.

Empolgado pelo triunfo por 2 a 0 diante da Salernitana e a consequente tomada da liderança da Serie A, o Milan contou com o apoio do torcedor para encarar o mesclado Liverpool, que tinha Salah e Mané como as principais estrelas na noite. O jogo começou um tanto equilibrado e sem muitas circunstâncias de gol para ambos os lados.

O primeiro lance de perigo veio em boa trama entre Hernandez e Tonali, mas Ibrahimovic perdeu tempo e não conseguiu aproveitar. No escanteio seguinte, aos 29, Junior Messias cobrou com veneno, Romagnoli desviou na primeira trave, para defesa de Alisson e, no rebote, Tomori estufou as redes do San Siro. Com a vitória parcial, o Milan ficou classificado por alguns minutos, por conta do empate entre Porto e Atlético de Madrid.

Entretanto, o sonho não durou muito. Sete minutos mais tarde, Oxlade-Chamberlain fez jogada individual e chutou. Maignan defendeu, mas o rebote caiu justo nos pés indesejados: os de Salah. O egípcio colocou nas redes, empatando o jogo. No segundo tempo, a esperança rossonera permanecia viva. Até que o Liverpool virou o placar com um gol muito parecido com o primeiro.

Mané aproveitou a cochilada da defesa rossonera e chutou para a defesa de Maignan, que espalmou com uma mão. Contudo, o rebote ficou novamente à disposição de um atacante dos Reds. Origi, de cabeça, virou a partida e enterrou qualquer chance de qualificação. Sentimento de montanha-russa para Tomori, que passou de autor do gol de uma possível classificação histórica a vilão: foi do inglês o erro no domínio de bola que proporcionou o tento da virada.

A torcida pode se queixar de um possível pênalti na dividida entre Tsimikas e Kessié. Lance interpretativo que o árbitro Makkelie optou por não marcar. No fim, Bakayoko lançou brilhantemente o mesmo camisa 79 que desperdiçou a oportunidade de empatar a partida e reanimar o torcedor.

Sete temporadas depois, o Diavolo esteve de volta à Champions League e suou até o último instante. O sorteio do grupo não ajudou, porém o Milan foi guerreiro e, seguindo neste rumo, tem tudo para voltar a ser figurinha carimbada nas próximas edições do torneio. Dessa vez, o time rossonero se despediu tanto da Liga dos Campeões quanto das competições europeias. Isso porque, no outro jogo do grupo, o Atleti venceu o Porto por 3 a 1 e garantiu a segunda vaga nas oitavas. Os portistas foram para a segunda competição de clubes do continente e, agora, os italianos se dedicarão à campanha na Serie A.

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