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·20 de abril de 2023

Empurrado pela torcida, Sevilla honrou sua história na Liga Europa e despachou o Manchester United

Imagem do artigo:Empurrado pela torcida, Sevilla honrou sua história na Liga Europa e despachou o Manchester United

Não é surpresa para ninguém que o Sevilla cresce na Liga Europa. E se dá para apontar falhas individuais do Manchester United nos gols, como em Old Trafford, a diferença é que os espanhóis surfaram em um clima fantástico no Ramón Sánchez Pizjuán e foram o melhor time durante todo o jogo de volta das quartas de final e, no geral, mereceram avançar à próxima fase, após a vitória por 3 a 0, em uma noite desastrosa do goleiro David de Gea.


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O Sevilla contou mais com a sorte do que com a bola para sair da Inglaterra com o empate por 2 a 2, mas também não foi uma atuação avassaladora do Manchester United, especialmente depois de abrir 2 a 0. Começou a administrar cedo demais e foi punido com dois gols contra. Na Espanha, o erro duplo de Harry Maguire e De Gea, logo aos oito minutos, condicionou o restante da partida, mas os Red Devils nunca conseguiram se assentar.

O fator Liga Europa impulsionou o Sevilla a ter talvez a sua melhor atuação na temporada. O perigo foi constante ao gol de De Gea, que errou no primeiro gol, não foi bem no segundo e teve uma falha gritante no terceiro. Os Red Devils, sem Bruno Fernandes, suspenso, e Marcus Rashford, que era dúvida e começou no banco de reservas, tiveram muita dificuldade para criar e em nenhum momento pareceram muito próximos de sequer empatar.

O técnico José Luis Mendilibar entrou sem centroavante em Old Trafford, mas preferiu escalar Youssef En-Nesyri desde o começo. A recompensa foi imediata: aos oito minutos, De Gea jogou na fogueira para Maguire, cercado por três marcadores. O zagueiro havia pedido a bola, mas não era a situação mais favorável para um passe curto. E ele, em vez devolver ao goleiro, tentou abrir na lateral com Wan-Bissaka. Lamela interceptou, e Nesyri mandou no canto para abrir o placar.

O gol incendiou o Ramón Sánchez Pizjuán, e o United demorou para se encontrar no ataque. Aos 23 minutos, teve uma chance relativamente boa, depois de uma arrancada de Sancho pela esquerda. Antony bateu em cima de Sabitzer, e Wan-Bissaka pegou a sobra em liberdade. Bateu em cima de Bono, sem força. A confiança dos espanhóis era tão grande que Nemanja Gudelj arriscou um centro de letra para a ajeitada de cabeça de Nesyri. Ocampos por pouco não chegou antes de De Gea para desviar.

Mendilibar foi obrigado a fazer uma substituição na marca da meia hora. O zagueiro Marcão saiu machucado. Entrou Suso, com Rakitic recuando ao meio-campo, e Gudelj, à zaga. Casemiro apareceu bem entre os defensores, mas o cruzamento de Antony foi alto demais. No outro lado, Lamela encontrou Suso em transição, e Lindelöf salvou com um bom bloqueio. Aos 40 minutos, Ocampos chegou fazer o segundo, com uma batida colocada da entrada da área. Mas Acuña estava impedido no começo do lance.

Sem problemas porque, logo no início do segundo tempo, Loïc Baldé desviou uma cobrança de escanteio com uma leve elevação que conseguiu encobrir De Gea, mesmo com o goleiro quase em cima da linha. Ele não pulou muito alto, e a bola pegou na parte de baixo do travessão. O buraco do United era profundo. Precisava de dois gols para pelo menos forçar prorrogação e quase levou o terceiro depois de outro escanteio. A bola ficou viva por quase um minuto na boca do gol, e Ocampos carimbou De Gea à queima-roupa, antes de o árbitro encontrar uma falta.

O United finalmente conseguiu cercar a área do Sevilla depois do segundo gol. Mas nada criava. Casemiro tentou de fora da área e exigiu boa defesa de Bono. Eriksen bateu uma falta cruzada que poderia ter sido perigosa, mas desviou na barreira. E aos 36 minutos, a pá de cal. De Gea saiu do gol para interceptar um chutão do Sevilla. Tentou aquela dominada que é passe ao mesmo tempo e errou completamente o tempo da bola. Nesyri pegou a sobra, mandou para dentro e colocou o Sevilla em mais uma semifinal de Liga Europa.

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