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·25 de janeiro de 2024

Empate com gosto de derrota: Figueirense não soube jogar na vantagem numérica

Imagem do artigo:Empate com gosto de derrota: Figueirense não soube jogar na vantagem numérica

No primeiro teste diante de sua torcida em 2024, o Figueirense ficou no empate de 1 a 1 com o Joinville. Em partida anormal com chuva, gol no início de ambas etapas, expulsões e polêmica o torcedor do Alvinegro saiu do Scarpelli decepcionado.

Às 20h de quarta-feira marcou o reencontro do torcedor do Figueirense com seu time. Mesmo desconfiados após a derrota para o Criciúma na estreia, 4.666 apaixonados estiveram presentes. O Alvinegro, quase repetiu o time da primeira rodada, mudando apenas o volante Glédson, suspenso pela expulsão, pelo meia Cesinha.


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O JOGO

Com um adversário que historicamente traz complicações para o Furacão, o começo do jogo não foi diferente. Com apenas cinco minutos, o zagueiro do JEC, Lucas Souza, cabeceou no canto esquerdo do goleiro Thiago Gonçalves, que não pôde evitar o gol.

No restante da primeira etapa o mandante teve a bola, mas não teve poder de criação e decisão necessários para superar a defesa adversária. Taticamente o time defendia com duas linhas de quatro, com Cesinha apoiando Bernabé na Frente. Enquanto isso, na fase ofensiva usava um 3-2-5, onde Léo Baiano recuava para ajudar na saída de bola, se posicionando entre os zagueiros, e os laterais apoiavam o trio de ataque.

A etapa complementar começou diferente, logo na saída de bola Cesinha lançou para Guilherme Pato que contou com a falha da defesa para empatar. Ainda no começo, aos três minutos Bruno Silva foi expulso com o segundo amarelo, em falta na entrada da área que gerou discussão de um possível pênalti. E aos 10 minutos Lucas Souza também recebeu o segundo amarelo deixando o Joinville com apenas nove em campo.

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Guilherme Pato comemorando seu gol com a torcida. Foto: Patrick Floriani/FFC

Para buscar a virada o técnico João Burse tentou mudar as peças. Incialmente botou Nicolas no lugar de Matheus Machado para fazer uma dupla de ataque. Ao longo do jogo ele substituiu Tito e Alisson por Jonathan e Ruan Levine respectivamente, e no final do jogo, trocou Léo Baiano pelo meia armador da base, Gabriel Lira. Entretanto nenhuma das mudanças surtiu, efeito e o time ficou cruzando bolas na área, assim consagrando a defesa do Joinville, em vez de tentar explorar a superioridade numérica.

Com a falta de criação ao longo da segunda etapa, o torcedor do Figueirense foi se incomodando, o que culminou com muitas reclamações e vaias ao final da partida.

Fala Professor

Na coletiva pós-jogo, o técnico do Figueirense, João Burse, disse que não era a orientação dele o alto número de cruzamentos na área. “A gente exagerou nos cruzamentos, era tudo que o adversário queria. Eles já estavam com a linha de quatro montada então gritávamos o tempo todo para a bola ser rodada e termos mais paciência”, explicou o treinador

Perguntado ainda sobre o tamanho do prejuízo, devido às circunstâncias de jogo ele lamentou: “Muito Grande. O vestiário ficou muito chateado, nós todos estamos chateados, uma oportunidade gigantesca com dois jogadores a mais”.

O Figueirense volta a campo no sábado (27), em Balneário Camboriú, no Estádio das Nações, contra o Brusque. Já o Joinville recebe o Internacional de Lages, na Arena joinville, às 17h30 do dia seguinte.

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