
Gazeta Esportiva.com
·22 de julho de 2025
Embaixador do Stuttgart, Cacau elogia estrutura de Cotia: “Impressionante”

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·22 de julho de 2025
Nesta terça, Cacau, ex-atacante da Seleção Alemã e embaixador do Stuttgart, destacou a admiração pela estrutura oferecida pelo São Paulo nas categorias de base. O ex-jogador está no Brasil acompanhando as ações da parceria entre o clube alemão e o Tricolor, firmada com o objetivo de promover intercâmbio de atletas e profissionais entre as duas instituições.
“Já tinha ouvido falar muito bem, mas, sinceramente, estando aqui, é realmente impressionante o que se tem em Cotia. Desde o espaço, a alimentação, tudo que é oferecido aos meninos, além da estrutura profissional com campos e até uma área de areia para treinos. Isso, na Alemanha, a gente não tem da mesma forma”, afirmou Cacau.
Segundo ele, um dos diferenciais de Cotia é o ambiente quase familiar criado em torno dos jovens atletas, fator que considera importante na formação pessoal e profissional. O embaixador ressaltou ainda a diferença entre os contextos urbanos de Stuttgart e São Paulo.
“Na Alemanha, especialmente onde estamos, lutamos por cada metro quadrado. É uma região industrial, próxima ao centro da cidade, o que limita um pouco. Temos um espaço funcional e bonito, sim, mas aqui é diferente. O que se vê em Cotia está em alto nível, também do ponto de vista dos treinadores e da estrutura para o desenvolvimento dos jogadores”, continuou.
Cacau também falou sobre o valor do intercâmbio cultural e esportivo promovido pela parceria. Ele ressaltou a influência positiva que os brasileiros exerceram sobre o futebol alemão nos anos 2000 e acredita que a troca entre as escolas de formação do São Paulo e do Stuttgart pode ser igualmente benéfica.
“O São Paulo é, historicamente, um clube formador. Basta ver a quantidade de atletas que o clube revelou para o futebol mundial. Da mesma forma, o futebol alemão tem como base a disciplina, a intensidade e a aplicação tática. A ideia dessa parceria é unir o melhor dos dois mundos”, disse.
Para o ex-atleta, os dois lados saem ganhando: “O jogador brasileiro pode aprender muito com a cultura e a intensidade do futebol alemão. E os alemães, por outro lado, têm muito a absorver da técnica, da criatividade e da forma mais flexível de jogar que existe aqui”, completou.