Trivela
·21 de fevereiro de 2022
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O Napoli completou uma rodada péssima para os líderes do Campeonato Italiano, em que nenhum dos seis primeiros colocados conseguiu vencer (e entre os dez, apenas a Fiorentina), respirando satisfeito por ter conseguido arrancar o empate por 1 a 1 contra o Cagliari, graças a um gol de Victor Osimhen nos minutos finais, porque os visitantes foram melhores e perderam uma série de chances de castigar os erros do time de Luciano Spalletti.
Esses erros envolveram hesitações e falhas escancaradas do goleiro David Ospina, um dos poucos titulares do Napoli, afetado pelo desfalque de cinco jogadores por problemas físicos – Lobotka, Insigne, Politano, Lozano e Anguissa – e com rotações para melhorar suas chances de passar pelo Barcelona no mata-mata da Liga Europa na próxima quinta-feira. Fabián Ruiz e Victor Osimhen começaram no banco de reservas, e Spalletti mudou o seu esquema tático para o 3-4-3.
De qualquer maneira, o Cagliari, que perdeu apenas uma vez nas últimas sete rodadas da Serie A, fez uma grande partida, mesmo que precisasse ter sido mais implacável para matar logo o jogo, e o Napoli decepcionou para um time que almeja brigar pelo seu primeiro scudetto desde 1990. Foi a primeira derrota da equipe de Spalletti pela liga italiana em 2022.
Di Lorenzo foi responsável pela primeira boa chegada da partida, batendo de primeira com a canhota para defesa de Alessio Cragno. A cobrança de escanteio, com um leve desvio na primeira trave, caiu um pouco atrás de Rrahmani, que ainda tentou finalizar no reflexo, mas não conseguiu fazer o movimento de chute.
Após esses lances, o Cagliari assumiu o controle e criou as melhores oportunidades do primeiro tempo. David Ospina quase entregou um gol a Giorgio Altare, errando o tempo de bola para interceptar um cruzamento. Em seguida, Koulibally quase entregou um gol também, com uma péssima saída de bola que Alberto Grassi rebateu para deixar João Pedro na cara do gol. O brasileiro, dentro da área, com liberdade, bateu cruzado, perto da trave, perdendo uma chance de ouro.
Di Lorenzo teve que ser substituído, aumentando os problemas de Spalletti, mas a partir da meia hora, o Napoli conseguiu estancar a sangria e ficar mais seguro dentro de campo, até ameaçando com batidas de média distância, como a de Mário Rui, aos 33, que Cragno jogou por cima do travessão.
Mas, no começo da etapa final, Gastón Pereiro recebeu com liberdade no bico da grande área e bateu colocado de perna esquerda, sem muita força. Contou com o morrinho artilheiro, mas também com uma ação mole de Ospina para abrir o placar.
O colombiano pelo menos se redimiu dois minutos depois ao defender uma cabeçada de Deiola à queima-roupa em cima da linha, e depois teve muita sorte porque Baselli mandou o rebote para os céus, mesmo com o gol praticamente vazio à sua frente. Ospina também trabalhou bem para espalmar a finalização da jogada individual de Razvan Marin, que arrancou pelo meio, ciscou e bateu forte de perna direita.
Principal esperança de gols do Napoli, Osimhen havia saído do banco de reservas na metade do segundo tempo para tentar salvar alguma coisa e o fez, aos 42 minutos, com uma cabeçada firme na segunda trave após o cruzamento de Mário Rui. O Napoli ainda tentou pressionar, com uma sequência de escanteios nos acréscimos, mas teve que se contentar com um único pontinho que, pelas circunstâncias, ficou de bom tamanho.
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