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Calciopédia

·08 de novembro de 2023

Em noite histórica de Immobile, a Lazio bateu o Feyenoord e reagiu na Liga dos Campeões

Imagem do artigo:Em noite histórica de Immobile, a Lazio bateu o Feyenoord e reagiu na Liga dos Campeões

Se a vingança é um prato que se come frio, a Lazio não se incomodou em jantar uma torta holandesa bem gelada. Depois de perder por um sonoro 3 a 1 em visita aos Países Baixos, desta vez os biancocelestes bateram o Feyenoord dentro de casa. O placar desta noite foi magro – apenas 1 a 0 –, mas bastou para os italianos seguirem com boas chances de classificação ao mata-mata da Liga dos Campeões. E, do ponto de vista histórico, significou celebração para Immobile, um dos maiores ídolos dos aquilotti.

No torneio continental, a Lazio vive uma montanha-russa. Graças ao gol heroico do goleiro Provedel, empatou na estreia com o Atlético de Madrid; na Escócia, venceu o Celtic com mais um tento nos acréscimos; por fim, foi dominada pelo Feyenoord, na terceira jornada. Os capitolinos entraram no gramado do Olímpico pressionados por ocuparem, até então, o terceiro lugar no Grupo E da Champions League. Mas não só. Afinal, a derrota para o Bologna, na 11ª rodada do Campeonato Italiano, ratificou que a instabilidade da equipe é uma realidade em todas as frentes. Para aplacar o clima de desesperança no lado celeste da Cidade Eterna, vencer os holandeses era fundamental.


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Maurizio Sarri repetiu quase toda a escalação do jogo na Holanda, exceto pela dupla de zaga: Marusic e Casale, ambos lesionados, deram lugar a Patric e Romagnoli. Do lado do Feyenoord, Arne Slot também efetuou poucas alterações. A estrutura do time holandês, contudo, seguia a mesma: um 4-3-3 espelhado ao esquema tático dos mandantes.

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200 vezes Immobile: maior artilheiro da Lazio, o capitão celebrou marca histórica contra o Feyenoord (AFP/Getty)

O jogo começou amarrado, com a Lazio chegando mais no ataque – porém sem sucesso na hora de finalizar. Do outro lado, o Feyenoord não tinha pressa e armava jogadas com paciência. Aliás, foram os visitantes que obtiveram as primeiras boas chances de abrir o placar. Aos 30, Timber cruzou na intermediária e a bola parou nos pés de Giménez. O mexicano chutou cruzado e Provedel desviou com os dedos. Cinco minutos depois, Igor Paixão driblou adversários e soltou uma bomba que acabou saindo pela linha de fundo.

A reação da Lazio só viria nos acréscimos da primeira etapa. Felipe Anderson conduziu a bola pelo meio-campo, evitando a oposição neerlandesa, e achou Immobile livre, com um passe de cavadinha em profundidade. O atacante, por sua vez, deixou o goleiro Bijlow para trás e chutou no canto oposto. Maior artilheiro da história biancoceleste, com boa folga, o capitão anotou o seu 200° gol pela agremiação.

No segundo tempo, o ímpeto da Lazio diminuiu e as emoções também foram mais escassas. Os italianos se fecharam no campo de defesa e pouco partiram para o ataque. Deu certo, mas não sem sustos: o primeiro, quase aos 65 minutos, numa cobrança de escanteio em que Giménez cabeceou e fez a bola raspar a trave. O outro, no último lance da partida, foi outra cabeçada, desta vez de Ueda, em cima de Provedel. Mais uma vez, o arqueiro foi fundamental para os capitolinos no apagar das luzes.

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Além de ter entregado atuação abaixo da crítica, Luis Alberto sentiu dores na coxa e preocupa a Lazio (Getty)

No final, venceu a Lazio que mais tem sido confiável em 2023-24: a que menos pratica o chamado sarrismo. Em determinadas situações, Sarri tem aberto mão de sua filosofia de jogo e optado por ceder a bola para os adversários. Deu certo contra o Napoli e contra o próprio Feyenoord, que teve 62% de posse nesta noite. Não à toa, os visitantes deixaram o Olímpico envoltos em enorme frustração.

Os mandantes também não ficaram totalmente satisfeitos, visto que Zaccagni teve de ser substituído após uma lesão no joelho e que Luis Alberto acusou dores nas coxas. Sarri não fez rodeios e admitiu preocupação com a dupla. Afinal, os problemas físicos ocorrem simplesmente às vésperas do clássico com a Roma.

Com o resultado, a Lazio subiu para a segunda colocação da chave, com 7 pontos, atrás do líder Atlético de Madrid (8). O Feyenoord, com 6, caiu para o terceiro lugar, mas o cenário segue aberto – apenas o Celtic, com 1 pontinho, parece carta fora do baralho. Na próxima rodada, justamente os escoceses é que serão os adversários dos italianos, e em pleno Olímpico. Os holandeses, por sua vez, recebem o Atleti.

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