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·14 de outubro de 2024
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A França visitou a Bélgica e colocou mais um tempero na crise dos Diabos Vermelhos. Com uma atuação segura e noite eficiente de Kolo Muani, a seleção francesa suportou a pressão dos belgas, aproveitou os erros da defesa e venceu por 2 a 1.
O placar praticamente definiu os rumos do Grupo 2 da Liga das Nações. Com a vitória, a França pulou para os nove pontos, manteve em um ponto a distância para a líder Itália e abriu cinco para a Bélgica, que estacionou nos quatro.
Para a França, o duelo valia a calmaria após algumas polêmicas nesta Data Fifa. Para a Bélgica, valia a sobrevivência. Em casa, os Diabos Vermelhos demonstraram maior desejo pela vitória e emplacaram uma pressão esmagadora sobre os franceses nos primeiros minutos.
Mesmo com as ausências de Lukaku e De Bruyne, a equipe de Domenico Tedesco mostrou alternativas para ser ofensiva e sufocou os adversários. A França não achou alternativas para desafogar e, quando arriscou ir ao ataque, acabou permitindo a melhor chance belga.
Aos 22, Openda recebeu lançamento nas costas da marcação e partiu em liberdade no campo de ataque. Na hora de marcar, o atacante tentou o corte e acbou derrubado por Saliba, sofrendo a penalidade confirmada pelo VAR. A Bélgica teve a chance de fazer justiça ao começo de jogo, mas isolou a cobrança com Tielemans.
A chance desperdiçada acordou a França, que, no lance seguinte, chegou pela primeira vez e quase castigou a Bélgica. Após lançamento longo, Barcola dominou com estilo, bateu procurando o ângulo e parou em Castells. O lance animou ainda mais os Bleus e indicou um caminho para o desafogo.
Pelo mesmo corredor de ataque, a França insistiu na jogada, voltou a chegar na área belga e também acabou recompensada com um pênalti, após toque no braço de Faes. Na cobrança, Kolo Muani ensinou Tielemans como se faz e mandou nas redes, colocando os franceses em vantagem.
O balde de água fria no início empolgante dos Diabos Vermelhos demorou para ser digerido. A França cresceu após abrir o placar e passou a brigar pela posse de bola no meio-campo. Somente na reta final do primeiro tempo, a Bélgica voltou a ser vertical e, desta vez, traduziu as oportunidades em bolas na rede.
Já no apagar das luzes, Castagne apareceu bem pela canhota e descolou cruzamento na medida. Openda entrou livre por trás da marcação e testou firme, igualando placar antes do intervalo.
Na volta para a etapa final, a França demonstrou maior maturidade para absorver o empate sofrido e continuar sua crescente dentro da partida. Embora sem um alto volume ofensivo, os Bleus neutralizaram os ataques dos donos da casa e passaram a ocupar o campo de ataque.
De forma natural, o time de Deschamps amadureceu o segundo gol. Na primeira tentativa, Camavinga mandou nas redes, mas o árbitro apontou toque no braço na construção da jogada. A França continuou em cima e acabou recompensada aos 17 minutos do segundo tempo.
Em mais uma iniciativa pela canhota, Digne achou Kolo Muani na pequena área e o atacante do PSG achou as redes, recolocando a seleção francesa na frente.
Mais uma vez, a Bélgica se viu nas cordas e novamente mostrou dificuldade de reagir diante de um cenário adverso. Mesmo com a vantagem, os visitantes continuaram confortáveis para administrar a partida e somente foram ameaçados na reta final.
Após contragolpe dos Diabos Vermelhos, Tchouaméni derrubou Tielemans na entrada da área, recebeu o segundo amarelo e deixou a França com um a menos por 15 minutos. Com a vantagem numérica, a Bélgica partiu para o tudo ou nada e abafou a defesa francesa.
Embora as boas tentativas, os donos da casa não conseguiram criar chances reais e pararam na defesa dos Bleus. O cenário que já era difícil antes da bola rolar ficou ainda mais crítico depois do apito final.