Em entrevista coletiva, Mário Bittencourt prevê necessidade da venda de jogadores na próxima janela de transferência: “Vamos ter que fazer uma ou duas vendas no meio do ano” | OneFootball

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·23 de maio de 2024

Em entrevista coletiva, Mário Bittencourt prevê necessidade da venda de jogadores na próxima janela de transferência: “Vamos ter que fazer uma ou duas vendas no meio do ano”

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Com gols de Jhon Arias e John Kennedy, o Fluminense venceu o Sampaio Corrêa por 2 a 0 e se classificou para a próxima fase da Copa do Brasil na noite desta quarta-feira (22), no Maracanã. Em entrevista coletiva, Fernando Diniz analisou a atuação do Fluminense no Maracanã, que fez uma partida com menos intensidade, muito por conta da superioridade técnica, física e da vantagem conquistada no jogo de ida.

“Eu acho que o Fluminense está melhorando, está numa crescente, oscilando, se falar especificamente do jogo de hoje, a gente ganhou, a gente poderia ter ganhado um placar maior, não fizemos uma grande partida, mas poderíamos ter jogado melhor. A gente tinha um placar de 2 a 0, o jogo foi um pouco mais moroso do que eu achei que devia ser. Tivemos muito erro técnico também, que prejudicou um pouco o andamento do time”. Ele completou afirmando que o time não teve uma ótima atuação: “Hoje a gente jogou de forma razoável e ganhou, mas ganhou”.


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O técnico comentou os últimos resultados do clube nas competições disputadas, e na gradual evolução do time:

“Se pegar os últimos quatro jogos, vencemos três e perdemos pro São Paulo… Nos últimos cinco, se fosse uma coisa normal a gente teria vencido o Atlético-MG, e o jogo do São Paulo não era um jogo para perder. De cinco jogos, a gente teria vencido quatro. Empatamos um, ganhamos três e perdemos um fora de casa. As coisas começam a fluir, internamente é um trabalho que a gente faz com muita entrega.”

Quando questionado sobre como será a postura do Fluminense na janela de transferência, Mário Bittencourt explicou estar satisfeito com a equipe que tem para trabalhar:

“A princípio, nesse momento, com a chegada do Thiago Silva, se o grupo se mantiver do jeito que está, a gente tá muito satisfeito com o que tem. A gente não faria nenhuma contratação extra, a não ser por uma grande oportunidade. A gente aqui olha como um todo, como grupo. Às vezes tem jogadores que podem não aparecer, e não é uma crítica, pois vocês não estão no dia a dia conosco. Mas às vezes tem jogadores que não estão performando no externo, mas internamente estão indo bem nos treinos.

Em relação à venda de jogadores e às questões financeiras do Fluminense, Mário Bittencourt declara que, se necessário, vai precisar perder alguma peça para manter a estabilidade do clube:

“Neste ano, se não acontecer nenhum evento extra financeiro do clube, a gente vai ter que fazer uma ou duas vendas no meio do ano para que a gente possa manter as contas do clube equilibradas. Eu repito muito isso nas entrevistas porque o clube mudou de prateleira, não só no ponto de vista financeiro mas também no ponto de vista esportivo, mas as dívidas ainda são muitas porque a dívida deixada no passado. Esse bom trabalho que a gente vem fazendo nos dois campos vai nos gerar a chegada de um investimento para que possamos definitivamente equilibrar e zerar a “pedra”.

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FOTO: LUCAS MERÇON e MARCELO GONÇALVES / FLUMINENSE FC

Em relação à volta do John Kennedy, Mario Bittencourt e Fernando Diniz mostraram que há satisfação, cobrança e ajuda do clube e dos companheiros de equipe:

“Já é a segunda ou terceira vez em que a gente o abraça, e é muito importante que as pessoas entendam que esse abraço é após a repreensão que a gente deu. Creio que foi entendida, em grande parte, pelas pessoas. O Fluminense tem uma divisão de base muito qualificada, há anos, é um formador de pessoas, de jogadores e principalmente de pessoas. Quando a gente dá uma nova oportunidade a um jogador depois de uma indisciplina, a gente tá trabalhando muito mais para salvá-lo do que se preocupando especificamente com as questões da instituição.”, explicou o presidente Mário.

“O ambiente que foi criado dessa vez, com o erro que teve, e no ano passado também, passou quando precisou passar. É uma coisa compartilhada com os atletas, para ter uma harmonia. Não adianta trazer e ter uma rejeição gigante daquilo que aconteceu. Foi uma coisa construída com os jogadores de uma maneira muito bonita a volta do John Kennedy, porque ele é um menino muito querido pelos jogadores. John Kennedy precisa da ajuda de todo mundo e ele precisa ajudar todo mundo, então ele voltou de uma maneira muito forte, da melhor maneira possível.”, afirmou Diniz.

Sobre a renovação de contrato, Fernando Diniz demonstrou estar muito satisfeito, e que o Fluminense sempre foi como um lar para ele:

“A renovação para mim é motivo de muita alegria, me sinto verdadeiramente honrado por estar no Fluminense desde quando joguei. Foi uma casa que sempre me acolheu bem, em 2019 também me acolheu bem. De 2022 para cá, usando uma palavra que o Mário usou agora, foi uma coisa mais harmônica, mais estável, estruturada. A gente conseguiu coisas importantes com o trabalho de muitas mãos, e um dos personagens mais importantes é o próprio presidente, que toma riscos, trabalha muito e entrega o melhor pro clube. Por duas coisas: apaixonado pelo clube e muito competente. E audacioso para fazer também.”

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