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·14 de abril de 2023

Em dia de lesões e pênalti perdido, a Roma foi derrotada pelo Feyenoord na Liga Europa

Imagem do artigo:Em dia de lesões e pênalti perdido, a Roma foi derrotada pelo Feyenoord na Liga Europa

Nada deu certo para a Roma na tarde dessa quinta-feira, 13 de abril, nos Países Baixos. Na visita a Roterdã, para um jogo de contornos extracampo com o Feyenoord, rival de duelos cercados de polêmicas, a derrota por 1 a 0 nem representou o pior dos mundos, já que o confronto de quartas de final da Liga Europa segue aberto. Mas a forma como ela foi construída, sim: a Loba viu o capitão Pellegrini perder pênalti quando o duelo ainda estava empatado e perdeu Dybala e Abraham, lesionados.

No entardecer europeu, o estádio De Kuip presenciou o repeteco da decisão da Conference League da temporada passada. Também estava posta a chance de a torcida do Feyenoord se redimir do péssimo exemplo que deu no confronto com a Roma pela fase de 16 avos de final da Europa League de 2014-15, quando Gervinho foi alvo de ofensa racista e o jogo ainda teve de ser interrompido por 20 minutos, devido a objetos atirados ao gramado. Essa parte foi consumada e, nas arquibancadas, os alvirrubros empurraram o líder da Eredivisie de maneira cordial.


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A partida começou movimentada, mas quem levou mais perigo foi a equipe visitante. Atuando em bloco baixo e bem compacto, a Roma conseguiu aproveitar alguns erros dos donos da casa para emendar contra-ataques que, em sua maioria, terminavam em finalizações. A primeira chance dos romanos surgiu de uma falta pelo lado direito do ataque: a bola foi levantada na área e a cabeçada de Cristante resultou numa segura defesa de Bijlow.

Os comandados de José Mourinho fechavam muito bem a entrada da grande área, fazendo com que o Feyenoord rodasse a bola de um lado para o outro na busca de uma brecha, mas nada feito. Até os 40 minutos, só a Roma havia finalizado no alvo.

Mas nem só de bloco baixo viveu a Roma. Aos 17 minutos, o time subiu a pressão na saída de bola dos holandeses e conseguiu recuperar a posse após um erro de domínio. Dybala avançou e tocou, mas o passe não chegou em Abraham. No entanto, o argentino sofreu falta antes que o passe chegasse ao seu companheiro. O próprio foi para a cobrança e mandou a pelota por cima do gol.

O campeão do mundo continuou a ser protagonista, mas dessa vez de um fato negativo para a Roma: aos 26 minutos, Dybala sentiu a virilha e foi substituído por El Shaarawy. E o Pequeno Faraó entrou muito participativo no jogo. No primeiro lance, recebeu um lançamento, chapelou o adversário e finalizou por cima do gol. Porém, o auxiliar já havia levantado a bandeira. Em outra oportunidade, o ítalo-egípcio recebeu um cruzamento da direita e cabeceou para fora.

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El Shaarawy entrou no lugar do lesionado Dybala e foi um dos romanistas que mais levaram perigo (ANP/AFP/Getty)

Embora defendesse muito bem o funil, a Roma pecava na falta de agressividade no seu meio-campo. Essa passividade custou alguns bons contra-ataques para o Feyenoord, que finalizou de fora da área em algumas oportunidades.

Perto do final da primeira etapa, o jogo ficou bem franco. Num contra-ataque, Spinazzola avançou pela esquerda, entrou na área, enrolou para cruzar e quando colocou a bola “no pagode”, lá estava El Sharaawy para disputar com Hartman. A pelota bateu no jogador do Feyenoord e ainda resvalou no ombro do zagueiro Trauner antes de sair pela linha de fundo, em escanteio.

Após a cobrança do corner, Wieffer tocou com a mão na bola e o árbitro José Sánchez prontamente apontou para a marca da cal. O lance era duvidoso, por conta da brecha para interpretação, mas a decisão do juiz se manteve e Pellegrini foi para a cobrança. O capitão romanista correu e bateu a meia altura, mas acertou a trave direita do goleiro Bijlow, que caiu para o canto certo. A enorme chance desperdiçada pela Roma, que marcou o final do primeiro tempo, cobraria seu preço.

A bronca do técnico Arne Slot no vestiário deve ter sido boa, porque o Feyenoord voltou mais ligado, agressivo e propositivo. E a fragilidade no meio-campo da Roma, sobre a qual comentamos acima, não passou batida. No segundo tempo, os donos da casa souberam aproveitá-la.

Após troca de passes um pouco à frente do grande círculo, Idrissi foi lançado na esquerda e levou a melhor sobre Zalewski – que fizera uma boa etapa inicial, contendo os avanços por aquele flanco. O marroquino cruzou para trás, em direção à entrada da área, e encontrou Wieffer. Por lá, o homem que cometeu o pênalti para a Roma pegou de primeira e mandou no cantinho. Os quiques da bola e a lenta reação de Rui Patrício colaboraram para que o placar fosse inaugurado.

Cerca de cinco minutos depois do gol, mais um problema para a Roma: Abraham deslocou o ombro e foi substituído por Belotti, que pouco fez na partida. Aos 63, o brasileiro Ibañez quase empatou num lance incrível: subiu no terceiro andar, acima do goleiro, e cabeceou para a baliza, mas Idrissi estava bem posicionado. O atacante tirou em cima da linha e, numa testada meio no susto, ainda fez a bola bater no travessão.

De resto, a Roma pouco fez. Sem Dybala, Abraham e Pellegrini, que foi sacado no intervalo, sucumbiu – nem El Shaarawy, que entrara bem, manteve o ritmo no segundo tempo. No entanto, o placar é totalmente reversível, principalmente se considerarmos que a Loba jogará em casa. O Feyenoord deixou a sensação de que “sentou” no resultado, o que pode ser muito perigoso se a decisão da vaga ficar para acontecer longe de seus domínios territoriais.

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