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·11 de junho de 2021

Em apresentação, Mozart fala sobre seu estilo de jogo, a desconfiança da torcida e afirma que pretende utilizar mais Marcelo Moreno

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Na tarde desta sexta-feira (11), o novo técnico do Cruzeiro, Mozart Santos, foi apresentado na Toca da Raposa II. O comandante chegou ao clube com o intuito de ajudar os celestes a conquistarem o acesso à Série A. O treinador tem característica ofensiva e percepções de jogo semelhantes as do último técnico da Raposa, Felipe Conceição.

– Eu vejo o futebol de maneira bem clara, bem simples. O futebol atual exige que sua equipe saiba fazer de tudo um pouco, e muito bem feito (…) o jogador precisa de um entendimento grande do que fazer em todos os momentos do jogo. Eu, por característica, gosto de atacar, de ter a bola, de empurrar o adversário para trás. Tem momento que é possível, tem momento que não. O meu desafio como treinador é criar essa identidade e que o jogador entenda o jogo de maneira geral.


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Mozart chegou ao Cruzeiro como homem de confiança do novo diretor de futebol do clube, Rodrigo Pastana. Ambos trabalharam juntos no CSA, em 2020. O contrato do comandante foi firmado até dezembro deste ano.

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Com a contratação do novo técnico, o Cruzeiro chega ao quinto treinador diferente na gestão de Sérgio Santos Rodrigues. Com tamanha rodagem, a torcida estrelada sobrecarregou certa desconfiança no comandante. Até o momento, Mozart treinou apenas duas equipes profissionais: o CSA, em 2020, e a Chapecoense, em 2021.

– A desconfiança, por parte da torcida, eu lido de maneira bem natural, e acho super normal, porque realmente eu sou novo para ser treinador. Estou no meu terceiro clube como técnico profissional. Tenho um histórico grande na base, mas no profissional é o meu terceiro clube. E essa desconfiança vai se dissipar com os resultados, com o desempenho, que é uma coisa que eu acredito muito.

No CSA, quando trabalhou com Rodrigo Pastana, Mozart conseguiu fazer grande campanha de recuperação, tirando o time de Alagoas do Z4 e terminando a Série B em 5º colocado. Com créditos, o técnico foi contrato para treinar uma equipe mais qualificada, a Chapecoense. No entanto, seu trabalho não teve grande êxito. Tentando implantar um futebol ofensivo em uma equipe reativa, Mozart foi demitido com apenas oito jogos.

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REFORÇOS

Quando um novo treinador chega a um clube, exigências de atletas que encaixam em seu esquema de jogo são feitas. No entanto, para Mozart, o elenco estrelado é, sim, muito qualificado. Com isso, o técnico busca aproveitar peças que não vêm sendo utilizadas, ao invés de contratar novos jogadores.

– Com relação a alinhar a questão de reforços, é óbvio que pontualmente vamos tentar trazer alguns nomes, mas eu vejo que temos um elenco forte. E aqui eu não estou respondendo para tentar fazer média com ninguém, pelo contrário. Seria no mínimo indelicado chegar aqui e colocar uma lista enorme de reforços, não vejo essa necessidade. Vejo que temos um elenco qualificado (…) temos que resgatar alguns jogadores com pouco espaço.

Alguns dos principais atletas que Mozart se referia era Marcelo Moreno, que não recebeu muitas oportunidades com Felipe Conceição, e Marcinho, que estava para ser negociado pelo clube.

– Eu conto muito com o Marcelo. É um centroavante que me agrada muito, que tem todas as características daquilo que eu acredito de futebol. Porém, ele é um centroavante que tem mobilidade, tem presença de área, é finalizador. Por onde passou, sempre foi artilheiro (…) com relação ao Marcinho, é um jogador que já queríamos lá no CSA. Então é obvio que eu conto com ele, e tentar usá-lo da melhor maneira possível. Até porque ele fez uma grande Série B no ano passado.

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O primeiro desafio de Mozart à frente do Cruzeiro vai ser contra o Goiás, amanhã (12), às 21 horas do horário de Brasília. O comandante, no entanto, não vai poder contar com o atacante boliviano, que está disputando as Eliminatórias da Copa do Mundo pela Bolívia.

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