Eliminação precoce é reflexo de uma temporada errática do Rennes | OneFootball

Campeão da Copa da França há duas temporadas e semifinalista na última, o Rennes viu o sonho de erguer o troféu mais uma vez ir pelo cano logo na estreia. Fora de casa, o time dirigido por Julien Stéphan foi batido pelo Angers, por 2 a 1, e deu adeus na fase de 32 avos de final. A precoce eliminação nada mais é do que o reflexo de uma temporada frustrante e errática dos rubro-negros.

O grande responsável pela precoce eliminação foi Angelo Fulgini. Em menos de 15 minutos no Estádio Raymond Kopa, ele fez dois gols e tornou mais inglório o desafio do Rennes. Logo aos 4, o camisa 10 se infiltrou entre os zagueiros do Rennes e marcou de cabeça, aproveitando cruzamento efetuado por Manceau pelo lado esquerdo. Dez minutos depois, o meia voltou a marcar, desta vez em cobrança de pênalti. Os visitantes tiveram forças apenas para descontar com Guirassy, aos 8’ do 2º tempo.

Na atual temporada, já é a segunda eliminação do Rennes – caiu antes na fase de grupos da UEFA Champions League -, que terá de se contentar com a disputa da Ligue 1, onde o desempenho não anda lá muito diferente. Em 2021, os bretões venceram apenas uma partida e perderam fôlego na corrida por uma vaga na UCL. Só para ter como parâmetro, o Monaco, que era seu concorrente, ganhou todos os jogos do ano.

Em 5º, com 38 pontos, a briga por um espaço na UEFA Europa League é a realidade do momento de um time que vem pisando em ovos. As razões da queda? Há algumas. Entre outubro e novembro, foi a maratona de jogos que pegou em cheio um elenco curto. A Champions League se foi, o time evoluiu, mas voltou a cair.

Stéphan também tem sua dose de responsabilidade e parece distante de ter convicções firmes. Já foi do 4-1-4-1, esquema mais utilizado, para um 3-4-3, formação adotada diante do Angers. Jogadores como Camavinga e Terrier, que poderiam ser peças-chave da equipe, alternam entre titularidade e suplência e não conseguem emendar sequências de boas atuações.

É tanto passo em falso que sintetiza um time errático, que parece contar as horas para acabar a temporada 2020/21.