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·30 de junho de 2024

“Ele é um CEO”, diz Wagner Vilaron sobre poder de Marcelo Mariano no Corinthians

Imagem do artigo:“Ele é um CEO”, diz Wagner Vilaron sobre poder de Marcelo Mariano no Corinthians
  1. Por Daniel Keppler / Redação da Central do Timão

Na última quinta-feira, 27, o ex-superintendente de comunicação do Corinthians Wagner Vilaron concedeu entrevista ao canal Alambrado Alvinegro, no YouTube. Dentre diversos assuntos, o ex-dirigente do Clube, que permaneceu na função entre janeiro e o início de abril deste ano, falou sobre como a gestão Augusto Melo vem concentrando poder nas mãos de poucas pessoas dentro do Parque São Jorge.

“Quando a campanha aconteceu, a eleição foi vencida, todo mundo imaginava que cada um fosse ocupar o seu espaço ali. De tempos em tempos, uma reunião para discutir os assuntos. Mas o que a gente começou a perceber logo no início foi esse estreitamento, entendeu? A diretoria ficando restrita cada vez a um número menor de pessoas. Pessoas que começaram a ter atribuições que até então ninguém sabia que elas teriam.”


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Foto: Reprodução/SporTV

Vilaron refere-se, principalmente, ao diretor administrativo do clube, Marcelo Mariano – ou Marcelinho, como é conhecido. E explicou: “Hoje me parece muito claro que foi prometido (a Marcelinho) um pouco mais do que isso (a diretoria administrativa). Aliás, muito mais do que isso. Que era atuar como um autêntico CEO. O problema é que talvez tenha sido dito a ele, prometido a ele, mas não foi avisado aos outros.”

O ex-superintendente afirmou que o diretor administrativo promovia atos de ingerência em diretorias alheias à sua função, dando como exemplo uma situação envolvendo o caso das escutas encontradas no Parque São Jorge, quando o mesmo teria se mostrado insatisfeito com um posicionamento divulgado por Vilaron, em nome do clube, a um repórter da Folha São Paulo.

“No dia seguinte eu recebo, alguém me fala assim: ‘Ah, o Marcelinho não gostou da forma como como o assunto foi tratado’. Como não gostou? Primeiro assim, ele não tem que gostar ou desgostar de nada. Segundo, qual o problema? ‘Ah, ele acha que foi você que vazou a informação’. E começaram a espalhar essa notícia. E aí, cara, isso é muito desagradável.”

Ele continuou: “Você tá ali, envolvido com seus problemas, aí vem alguém falar algo pra você que não tem nada a ver com a tua área… dá um pitaco aqui, uma crítica ali. Começou a ficar claro que a gestão era Augusto, Sérgio Moura, Marcelo Mariano e alguns no entorno. Só que começou a incomodar. Talvez se já tivesse avisado antes: ‘Ó, o Marcelinho é o diretor administrativo, só que também vai atuar como uma espécie de CEO’.

VIlaron também disse, ainda, que não foi o presidente Augusto Melo que o demitiu, mas o próprio Marcelinho, em nome do mandatário. “É aquilo que eu falei para vocês no início. Ele é um CEO. Ele me disse: ‘O Augusto pediu para eu avisar para você que a gente não conta mais com os seus serviços’. Ele (Augusto Melo) parou de falar comigo 14 dias antes da minha saída. Não respondia mais minhas mensagens, nada”, afirmou.

Marcelo Mariano tornou-se um nome polêmico da diretoria de Augusto Melo desde que ordenou um pagamento, à revelia do diretor financeiro do Corinthians à época, de R$ 1,4 milhão à empresa Rede Social Media Design, relativo a comissões sobre o negócio entre o clube e a VaideBet, dos quais R$ 1 milhão foram repassados a uma empresa laranja, em movimentação hoje investigada pela polícia.

Após a descoberta desse caso, sua saída do cargo, de forma definitiva ou temporária, foi recomendada pela consultoria EY, que trabalha assessorando o clube desde o início do ano, e exigida por diversas alas do clube – o que foi negado por Augusto Melo. A atitude do presidente provocou a saída de diversos diretores da sua gestão, como os diretores financeiro e jurídico do clube.

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