Saudações Tricolores.com
·02 de junho de 2024
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Em confronto válido pela sétima rodada do Campeonato Brasileiro, o Fluminense empatou com o Juventude por 1 a 1, no Maracanã. Apesar de sair da zona de rebaixamento, momentaneamente, o elenco tricolor saiu de campo sob vaias da torcida presente. Eduardo Barros, auxiliar técnico, foi o comandante da equipe por conta da expulsão de Diniz no último confronto. Na coletiva, Eduardo falou sobre a derrota:
“Os erros técnicos são inerentes ao jogo. Todo jogo tem de maior ou menor incidência. Os elencos de 2022 e 2023 também cometeram erros técnicos em diferentes circunstâncias. O erro aparente como o de hoje chama mais atenção da torcida, da imprensa. Mas a gente não pode reduzir o resultado a esse erro. Tivemos outros chances. O jogo poderia ter se desenhado favoravelmente à nossa equipe. Saímos ganhando esse jogo e não sustentamos a vantagem. Claro que uma equipe modificada com relação a que terminou 2023, vai demandar um tempo para que a sinergia surja com mais naturalidade. E não tem outro ambiente para que os jogadores façam isso, para adquirir confiança. Tem alguns jogos que vemos fazendo e conseguimos resultados positivos. Após fazer o 1 a 0, imaginávamos que o Juventude iria recuperar bolas no ataque e tínhamos que ter outro posicionamento. Convido a todos a olhar o posicionamento da equipe para ver se daria para sair jogando, para não apontar erros num esporte coletivo.”– disse Eduardo Barros.
O Fluminense, que estava com 5 pontos, abria o Z-4. Com o empate subiu duas posições e é no momento o 15º colocado. Ainda nesta rodada, Corinthians e Criciúma podem ultrapassar, assim, o Flu voltaria para a zona. Eduardo Barros defendeu o desempenho da equipe.
“Sua pergunta demonstra sua indecisão. Ao mesmo tempo que quer elogiar o estilo de jogo que foi campeão da Libertadores e da Recopa, tem um tom depreciativo no seu tom de voz e na própria pergunta. Seria incoerente da nossa parte se a gente exigisse um tipo de saída jogando que nos desse mais desvantagem do que vantagem. Se o Flu tá na prateleira que está hoje, há muitos méritos. Elenco, gestão, torcida, trabalho de médio a longo prazo e filosofia de jogo. DNA, identidade. Não se ganha o que ganhou, da forma que ganhou, sem impor um estilo com o Fluminense tem feito nas últimas temporadas. Só faz bem para o Fluminense.”- completou.
Com o empate, a torcida tricolor vaiou a equipe. Apesar do bom rendimento na Copa Libertadores, classificado em primeiro lugar do Grupo A, o Flu não se encaixou no Campeonato Brasileiro. Barros amenizou a situação.
“Não pesa (para o grupo). Hoje, temos que entender a insatisfação do torcedor que veio ao Maracanã. Saímos vencendo, jogo difícil. Alguém disse que era obrigação vencer o Juventude, isso é um desrespeito. Era obrigação jogar bem e ter meritocracia pra vencer. Começam melhor que a gente, nós numa rotação abaixo do ideal. A gente entra no jogo, começa a ter as melhores chances. Numa das roubadas, a gente tem o pênalti. Em um hiato, com rotação abaixo do ideal, que a gente cede o empate. Torcedor vaiar depois do jogo faz parte. Durante o jogo, apoiou. Esse apoio é fundamental pro momento que se apresenta pra nossa equipe no Campeonato Brasileiro”
O Fluminense retorna a campo na próxima terça-feira (11), quando enfrenta o Botafogo pela oitava rodada do Campeonato Brasileiro.
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