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·12 de janeiro de 2025

É por isto que gostamos da Taça!

Imagem do artigo:É por isto que gostamos da Taça!

A tarde já era de festa, mas os motivos de celebração foram crescendo ao longo da mesma e eis que, à hora do apito final, já se reescreviam os livros de história. O cabeçalho será para sempre algo desta natureza: O Elvas, do quarto escalão do futebol português, consumou uma fantástica reviravolta e eliminou o Vitória SC da Taça de Portugal!

Houve sempre mérito na exibição da formação alentejana e isso valeu tanto para a equipa de Pedro Hipólito como para os adeptos - vários milhares e incansáveis neste regresso ao histórico Campo Domingos Carrilho Patalino -, mas os visitantes entraram em vantagem cedo e pareciam encaminhados para a primeira vitória sob o comando de Daniel Sousa. Tudo mudou no segundo tempo.


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O Elvas recuperou algum controlo, virou o jogo e manteve a vantagem até ao final dos 20 minutos de compensação, celebrando pela primeira vez na sua história o apuramento para os quartos de final. Encontrará o Tirsense, pelo que já é garantida a presença de uma equipa do Campeonato de Portugal nas meias da Taça!

O favorito entrou melhor

Ainda antes da bola começar a rolar já se falavam das escolhas do treinador vitoriano, que optou por começar com Alberto Costa e Manu Silva, os seus dois jogadores mais cobiçados, no banco de suplentes

Beneficiaram Maga e Händel, mas houve pouco mais de rotação para o duelo contra oposição de escalões inferiores. Aliás, Telmo Arcanjo e Dieu Michel foram as restantes novidades no onze e foi essa dupla que abriu a contagem logo no primeiro lance do jogo, emulando o que tinham já feito depois da sua entrada frente ao Sporting (4-4). O criativo cruzou para a área e o avançado canadiano cabeceou para a baliza.

Entrando logo a vencer, vimos o Vitória estabelecer-se como força dominante, somando, como seria de esperar, algumas ocasiões para aumentar a vantagem. Ainda assim, a equipa da casa foi competente no plano defensivo e conseguiu mostrar capacidade para ferir em transição, com Nketiah sempre em grande plano e numa intensa batalha com os centrais visitantes. Melhor estava para vir...

Cavalgar para a reviravolta

O arranque da segunda parte foi tudo o que os adeptos dos cavaleiros poderiam desejar e... mais ainda! A equipa criou perigo sério logo nos primeiros instantes e viu o golo negado por Bruno Varela, mas aos 50 minutos celebrava um importante empate, depois de Lucão transformar em golo o lançamento longo de Medina. O mesmo Lucão sairia do relvado de ambulância, já na reta final do jogo, por ter perdido os sentidos num choque com Borevkovic.

A igualdade restaurada no marcador poderia ter sido um tónico para que o Vitória SC regressasse à sua versão mais dominante, que demonstrou durante a maior parte do primeiro tempo, mas não teve esse efeito. Foi o período de maior equilíbrio e assim continuou até que aos 75 minutos Desmond Nketia conseguiu desbloquear a festa maior, firmando o golo da reviravolta depois de uma bola longa de Enoh.

A responsabilidade estava do lado vimaranense, mas O Elvas nunca permitiu que o adversário voltasse ao controlo total do jogo e por isso colocou-se em boa posição para manter a vantagem. Teve de fazê-lo durante mais tempo do que o esperado, uma vez que a tal lesão de Lucão levou o jogo até aos 110 minutos, mas o apito final trouxe o doce sabor da vitória a um clube que nunca tinha ido tão longe na Prova Rainha.

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