E agora, Rui Costa? Benfica é o clube que joga com mais... | OneFootball

O Sindicato dos Jogadores fez um estudo sobre a utilização de atletas portugueses e estrangeiros nas ligas profissionais e os dados admitem que continuam a ser mais jogadores estrangeiros do que portugueses aqueles que atuam na Liga Portugal Betclic. A diferença na primeira volta foi a maior das últimas três épocas, na qual mais de 60% dos atletas não nasceram em Portugal.

Benfica é o clube que mais contribui para a estatística. Os encarnados utilizaram em média 13 jogadores estrangeiros e só três portugueses. Das 17 jornadas disputadas na primeira volta, o Glorioso optou por utilizar menos de três portugueses em oito delas, sendo que a segunda jornada, contra o Casa-Pia em casa, foi onde estiveram mais lusos dentro de campo, foram eles Tomás Araújo, António Silva, Florentino, João Mário e Tiago Gouveia.

Na partida do último fim de semana contra o Boavista, por exemplo, o Clube da Luz contou com apenas três jogadores titulares que eram portugueses. Em contraste com a realidade Benfiquista, o Vitória de Guimarães e o próprio Boavista foram os clubes que mais utilizaram jogadores lusos na primeira volta. O presidente dos conquistadores falou sobre o feito de ter mais jogadores nacionais do que estrangeiros.

"Trata-se de uma feliz coincidência. O Vitória nunca deixará de apostar em atletas vindos da formação e, por aí, naturalmente que os jogadores portugueses são uma larga maioria. Mas o clube olha para o mercado por inteiro, sempre em busca de bons atletas, não havendo no processo de seleção qualquer constrangimento relacionado com nacionalidades. A qualidade dos atletas estará sempre em primeiro lugar em conjugação com outras vertentes" disse o dirigente.

Apostar na formação realmente é um princípio para haver mais jogadores nacionais em campo. Dos jogadores portugueses que estiveram em campo pelo Benfica contra os axadrezados, todos são provenientes do Seixal, sendo o resto dos jogadores estrangeiros. Assim, caso o Glorioso esteja interessado em mudar o número de atletas nascidos em Portugal terá de apostar mais na formação ou mudar o foco de investimentos, assim como fez com Manu Silva recentemente.