Coluna do Fla
·18 de junho de 2025
E agora? Flamengo e mais 27 clubes respondem CBF após pedido de Fair Play Financeiro

In partnership with
Yahoo sportsColuna do Fla
·18 de junho de 2025
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) avançou no objetivo de implantar o Fair Play Financeiro. Nesta terça-feira (17), a CBF publicou uma nota informando que os clubes receberam bem a proposta e uma reunião foi marcada para depois do Mundial de Clubes com 28 clubes e oito federações que sinalizaram positivamente à sugestão do presidente da entidade, Samir Xaud.
“Nossa gestão será marcada por enfrentar com seriedade os problemas estruturais do nosso futebol. E, para isso, é fundamental criar um ambiente mais equilibrado e responsável financeiramente. Esse engajamento mostra que estamos no caminho certo: construindo juntos um futebol mais sólido e sustentável”, disse Xaud, ao site da CBF.
Portanto, sinalizaram positivamente para o Fair Play Financeiro: Atlético-MG, Bahia, Botafogo, Bragantino, Cruzeiro, Flamengo, Fluminense, Fortaleza, Grêmio, Internacional, Juventude, Palmeiras, Santos, São Paulo, Sport e Vasco da Gama. Além disso, 12 clubes da Série B: América-MG, Athletico, Avaí, Botafogo-SP, Chapecoense, CRB, Ferroviária, Goiás, Grêmio Novorizontino, Paysandu, Remo e Volta Redonda. Por fim, oito federações estaduais. Alagoas, Amapá, Goiás, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Santa Catarina e Sergipe.
Os 28 clubes e oito federações vão construir um Grupo de Trabalho (GT), que irá se reunir depois do Mundial e entregará, 90 dias após o encontro, a proposta final do Regulamento do Sistema de Sustentabilidade Financeira (SSF), sob coordenação do vice-presidente Ricardo Gluck Paul. A CBF informa que o GT obedecerá critérios que assegurem diversidade regional, representação de diferentes modelos de gestão e equilíbrio entre os diversos segmentos do futebol nacional.
“Nos próximos dias, vamos concluir a composição do grupo com base nas manifestações recebidas, sempre buscando pluralidade e equilíbrio regional. A participação de todos será essencial para que possamos construir, com legitimidade e excelência técnica, um regulamento que fortaleça o nosso esporte. O futebol brasileiro precisa urgentemente de responsabilidade financeira. Não temos mais tempo a perder”, falou, afinal, o presidente do GT, Ricardo Gluck Paul.