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·21 de setembro de 2024
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·21 de setembro de 2024
Não faz muito tempo que Tite, questionadosobre priorizar ou não alguma competição, disse que um clube do tamanho do Flamengo não poderia escolher as partidas que jogaria com força máxima. Mas como fica o treinador, agora que se decidiu poupar todo time titular, pensando na Libertadores, para o duelo contra o Grêmio, neste domingo (22), pelo Campeonato Brasileiro?
É fato: as internas do Rubro-Negro não estão falando a mesma língua, o que obrigou o treinador a abrir mão de suas convicções, ou ele próprio mudou de opinião sentindo que seu trabalho está sendo colocado à prova no jogo da próxima semana, frente ao Peñarol, na rodada de volta do torneio continental. Seja como for, é uma responsabilidade e tanto ir a Porto Alegre com uma formação totalmente descaracterizada, afinal, o título da Série A pode ficar ainda mais longe em caso de derrota e, ao mesmo tempo, não se tem certeza alguma de que se voltará de Montevidéu ainda vivo na briga pelo troféu sul-americano.
Tite, depois da derrota para os uruguaios no Maracanã, demonstrou otimismo quanto a uma remontada na Libertadores. Porém, era notório o seu abatimento com o revés de 1 a 0. As críticas a ele se avolumam, surgem informações de que não existe garantia alguma sobre a continuidade do seu trabalho para 2025.
Um treinador do seu naipe não está acostumado a conviver com este tipo de pressão. No entanto, era de se esperar que, por conta do status atingido nos últimos anos, ele tivesse força para defender uma posição externada há poucos dias. Alguém pode dizer que o cenário mudou, que agora é 'vida ou morte'. Ok, verdade. Mas já pensou na possibilidade de a semana ser catastrófica em todas as frentes? Fatalmente vai estourar no treinador. No mínimo, ele fraquejou.
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