Dorival cobra mais dinâmica a seleção, mas aprova atuações antes da Copa América | OneFootball

O Brasil não conseguiu ser efetivo no ataque, sofreu defensivamente e sem brilho ficou no empate em 1 a 1 contra os Estados Unidos no último amistoso antes da disputa da Copa América 2024. Após a partida, realizada nesta quarta-feira, 12, em Orlando, o técnico Dorival Júnior analisou a atuação, apontando dificuldades diante da marcação norte-americana.

"Acho que nós temos evoluído em muitos aspectos. Em outros, tentando uma adaptação rápida a um campo um pouco menor. Com certeza enfrentaremos muitos adversários que irão se fechar como os EUA. Precisamos de mobilidade maior, troca de passes mais dinâmica, com mais velocidade. Pegamos um adversário que se compactou bem, diferente do que fez contra Colômbia. São aspectos importantes, mais ou menos como enfrentaremos nos próximos jogos", disse o treinador.

Leia Mais:

>> Rodrygo minimiza empate contra os EUA: 'Acho que a gente está bem'

Apesar da declaração de Dorival, o Brasil conseguiu ser agresssivo contra os EUA e finalizou 24 vezes, acertando o alvo na metade das tentativas. No entanto, o adversário não armou apenas uma retranca e também teve chances claras de marcar o segundo gol e sair com a vitória. O treinador, no entanto, afirmou sair dos amistosos com uma visão positiva.

"Eu saio com confiança. Estamos em um caminho importante, um fato natural o desequilíbrio durante as partidas. Teremos mais dias pela frente e espero que a gente possa dar um salto de qualidade, já considerando que todos os jogadores estarão em condições ideais a partir de agora... Estamos no caminho. Em uma fase preparatória era importante oportunizar a todos, existe uma disputa saudável dentro de um grupo que está se formando. Nosso entendimento é que teremos o nosso melhor no jogo de estreia", falou.

Dorival Júnior ainda foi questionado sobre a titularidade no gol brasileiro, já que nos últimos dois amistosos, Alisson foi o titular. Na data-fifa de março, quando o treinador estreou, Bento foi o escolhido após as lesões dos goleiros mais experientes. O técnico não quis cravar que o jogador do Liverpool será o titular durante a Copa América.

"Pela falta do Ederson e do próprio Alisson, a gente deu oportunidade ao Bento, que foi muito bem, eu achei correto que Alisson voltasse e tivesse as mesmas duas oportunidades. Isso é apenas para entender um pouco mais o momento de cada um deles. As definições vão acontecer daqui para frente, temos confiança em todos os jogadores que aqui estão e os treinamentos irão nos direcionar e espero ser o mais correto possível, colocando em campo quem esteja em melhores condições", explicou.

Uma outra mudança promovida por Dorival Júnior foi centralizar o atacante Vinicius Júnior quando o Brasil estava sem a bola, deslocando Rodrygo para a ponta esquerda. O treinador explicou a escolha. "Essas mudanças dentro do próprio 90 minutos têm que proporcionar aos adversários dificuldades. Ora um jogador por dentro, depois pelo lado, invertendo com outros jogadores. Criamos boas dúvidas para eles de como nos marcaríamos, porém, precisamos de uma dinâmica maior."

Agora a atenção da seleção brasileira se volta para a disputa da Copa América, também nos EUA. A estreia acontece daqui a 12 dias, em 24 de junho, contra a Costa Rica. Pelo Grupo D, o Brasil ainda enfrenta Paraguai e Colômbia.