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·03 de fevereiro de 2025

Discurso elitista de ex-presidente do Corinthians causa revolta na torcida; CORI se manifesta

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  1. Por Larissa Beppler e Daniel Keppler / Redação da Central do Timão

O ambiente político do Corinthians ganhou um novo objeto de indignação entre a torcida no último domingo, 2, quando começou a circular nas redes sociais uma declaração do ex-presidente do clube Mário Gobbi. O texto, compartilhado por diversas páginas e perfis, contém manifestações abertamente elitistas e preconceituosas, além de críticas ao presidente da Comissão de Ética e Disciplina (CED) e à gestão de Augusto Melo.

No texto, Gobbi critica a eleição de Roberson de Medeiros para o comando da CED, classificando-a como uma “burrice sem precedente” do Conselho Deliberativo (CD). O ex-presidente segue com críticas à gestão de Augusto Melo, defendendo seu afastamento do cargo e acusando-o de governar o Corinthians de forma autoritária. Gobbi também afirma que o Parque São Jorge passou a ser ocupado por “capangas” e “bandidos”, que teriam “reduzido o nível” do clube, uma mudança, segundo ele, facilitada pela redução do valor da mensalidade dos sócios – confira o teor completo da fala ao fim da matéria.


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Foto: Reprodução/YouTube

Segundo as publicações que repercutiram nas redes sociais, o discurso teria sido proferido durante uma reunião do Conselho de Orientação (CORI), do qual Gobbi é membro permanente, que teria ocorrido no último dia 13 de janeiro, constando na ata do encontro. A Central do Timão, então, entrou em contato com membros do órgão para checar as informações e obteve algumas respostas.

Segundo Miguel Marques e Silva, presidente do CORI, a última reunião do órgão não ocorreu dia 13 de janeiro, mas na semana seguinte, no dia 20, horas antes da sessão do CD que iniciou os debates sobre o afastamento de Augusto Melo da presidência do Corinthians. Ele também afirmou que a ata do encontro ainda não foi produzida.

Durante a tarde de domingo, Pedro Luís Soares, secretário do CORI, emitiu um comunicado sobre o caso, afirmando que a ata da última reunião do órgão ainda será apreciada pelo colegiado: “Esclarecemos que a ‘reportagem’ NÃO retrata a verdade pois tal descritivo NÃO consta nas Atas do CORI, até pelo fato dessa última ata sequer ter sido apreciada, o que ocorrerá em nossa próxima reunião mensal ou extraordinária caso ocorra. Lamentamos a polêmica nesse momento e temos o compromisso de apurar os fatos”, declarou.

O portal Meu Timão ouviu Mário Gobbi, que admitiu as falas, mas não se desculpou, reservando-se a explicar os comentários. “A ata da reunião do CORI nem foi lavrada. O contexto do assunto era a preocupação com o crime organizado dentro do clube, balizado na fala do Ministério Público, bem como desentendimentos e pequenos ilícitos no seu interior, tudo conforme confirmam as matérias”, disse.

Ele também tentou minimizar um dos pontos do discurso que geraram maior indignação entre os torcedores, no qual associava os supostos “bandidos” presentes no Parque São Jorge a torcedores usando chinelos, mencionando ainda Augusto Melo: “Questão de Havaianas, eu também as uso, cotidianamente, foi uma figura de linguagem mal colocada. Na verdade, pinçaram palavras. E dia 10 se aproxima o julgamento do presidente Augusto no caso da sócia Cíntia, por misoginia”, finalizou.

Confira abaixo o teor completo do texto veiculado nas redes sociais:

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