Dirigente do Grêmio manda recado forte ao Palmeiras | OneFootball

As chuvas intensas que caíram e ainda estão caindo no Rio Grande do Sul trouxe enorme tragédia ao Estado. Muitas pessoas morreram, muitas casas foram destruídas e o ar é de desolação. Ainda não é possível saber o que vai acontecer e como será o processo de recuperação.

Diante disso, Grêmio, Internacional e Juventude, clubes do estado, pediram à CBF a paralisação completa do Campeonato Brasileiro. Diversos clubes da Série A concordaram com a pausa momentânea da disputa, mas alguns clubes não aprovaram.

Palmeiras, Flamengo e São Paulo se posicionaram contra a paralisação do Campeonato Brasileiro. Anderson Barros, executivo de futebol do alviverde, disse, em entrevista após derrota para o Athletico em Barueri, que a tragédia no Rio Grande do Sul se supera ‘com trabalho’.

Em entrevista ao canal ESPN, Eduardo Magrisso, vice-presidente gremista, mandou seu recado para os clubes que não concordaram com a pausa na disputa do Nacional.

“Eu não gostaria de fazer comentários sobre a posição deles [Palmeiras e Flamengo], porque entendo que na posição de dirigente é muito importante defender o interesse do clube. Imagino que Palmeiras e Flamengo, que estão em uma boa posição no campeonato, estejam defendendo os interesses de seus clubes. Mas eles estão jogando videogame no modo amador, aí vão ganhar sempre,” revelou.

“Então, Palmeiras, Flamengo e São Paulo, que fizeram manifestações bem duras e que, de certa forma, nos causou alguma dor, a gente ainda espera que eles entendam. O presidente Guerra vem fazendo conversas insistentes com eles para mostrar a nossa posição”, adicionou Magrisso.

“A gente espera que eles mudem de posição e que concordem com a gente vendo a nossa situação. A gente não pode olhar só para o nosso clube, senão a gente não tem adversário para competir. Sem adversário e igualdade de condições, a competição fica muito ruim.”

No próximo dia 27 de maio, os clubes se reunião na sede da CBF para discutir se o Brasileirão deve ser paralisado. Ednaldo Rodrigues, presidente da entidade que organiza o futebol nacional, deverá decidir o caminho em cima da maioria dos votos.

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