
Central do Timão
·23 de abril de 2025
Diretor financeiro do Corinthians comenta sobre dívidas do clube que estão na Fifa

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·23 de abril de 2025
A Corte Arbitral da Fifa (CAS), órgão da Fifa, julgará nas próximas semanas os débitos do Corinthians referentes às contratações do zagueiro Félix Torres, à época no Santos Laguna, do México, e do meia Rodrigo Garro, junto ao Talleres, da Argentina. O julgamento dos dois casos estão marcados para os dias 30 de abril e 7 de maio.
O diretor financeiro do Corinthians, Pedro Silveira, concedeu entrevista ao portal Meu Timão na última segunda-feira, 21, e revelou que o Alvinegro está em tratativas com instituições financeiras para o financiamento desses débito: “Existem as dívidas Fifa, aquelas que já venceram e a gente já negociou e está pagando, e sempre buscamos novas formas de pagar. E tem as que eventualmente pode vencer. Essas (Talleres – Rodrigo Garro, Santos Laguna-MEX – Félix Torres), por exemplo, são algumas dívidas que estão para vencer, e a gente está trabalhando com parceiros que têm fundos que eventualmente financiam essas dívidas.”
Foto: Rodrigo Coca/Agência Corinthians
“Ou seja, uma vez vencida essa dívida, esses fundos assumem e financiam para o clube por dois, três, quatro, até eventualmente cinco anos. Então, a gente está trabalhando para aliviar esse curto prazo também, que é super importante. Isso é algo que está em negociação ainda em andamento. Assim que a gente tiver mais detalhes, a gente traz. Tem dois: tem fundos lá de fora e tem fundos aqui de dentro (do Brasil) também que já trabalham com esse modelo de negócio, (válido) somente para casos Fifa”, iniciou.
Além desses dois casos, haverá também o julgamento do caso do meia Matías Rojas, que está marcado para o dia 29 de abril. O paraguaio deixou o Alvinegro entre fevereiro e março de 2024 alegando atraso nos pagamentos do direito de imagem. Caso seja derrotado, o Corinthians será condenado a pagar R$ 40,4 milhões. O profissional do departamento financeiro do clube detalhou que tem uma estratégia para diminuir esse débito.
“É óbvio que às vezes a gente vai tentando acordos antes. É natural que a gente negocie. No caso Rojas, a gente tem uma estratégia jurídica que eu acho que pode diminuir esse valor, eu prefiro não comentar. Eu prefiro deixar no sigilo isso, mas a gente tem estratégias para todos os casos que a gente sempre busca, obviamente, maximizar o efeito ou melhorar o efeito para o Corinthians”, finalizou.
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