Deus me Dibre
·25 de janeiro de 2024
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A derrota atleticana em Patrocínio, diante da Patrocinense na noite da última quarta-feira (24), ainda será bastante debatida pelos torcedores alvinegros. Entretanto, não foi o resultado de 2 x 1 ou o desempenho ruim do time que estará na pauta principal, mas, sim, as condições do gramado do Estádio Pedro Alves do Nascimento.
Após a partida, diversos jogadores atleticanos e o técnico Luiz Felipe Scolari, teceram diversas críticas ao campo. Quem também pediu a palavra para falar sobre o gramado, foi o diretor de futebol do clube, Rodrigo Caetano.
O dirigente começou fazendo sua leitura sobre o jogo: “Na gostei do resultado, não gostei do jogo e lamento muito o gramado. É um estádio lindo, a torcida nos acolheu muito bem, não retribuímos em campo todo esse carinho. Saímos tristes e chateados com o resultado e com o desempenho. Mas sabemos todas as situações que envolvem o início da temporada, início de preparação, mas não tem nenhuma justificativa.”.
A única ressalva que eu gostaria de fazer, com toda a calma agora, é que já enfrentamos estádios muito mais acanhados do que esse. Aqui é muito bom! O problema todo é o piso! Muitas das vezes, o campo, por impossibilidade de investimento, você acaba não tendo o melhor gramado. Mas nesse caso, nós que estamos no futebol tem muito tempo, vimos que não fizeram questão nenhuma de cortar (grama). A informação que a gente tem é que foi premeditado! Isso é contrário a tudo que defendemos no futebol. Isso não tem nada haver com a equipe do Patrocinense, que fizeram por merecer a vitória, tiveram seus méritos, é uma equipe bem montada.
Vamos fazer (uma reclamação formal)! A gente pediu o relatório para o delegado (da partida). Antes do jogo nós falamos, eu liguei para a Federação. Não adianta dizer que vem, que vai fazer vistoria. O problema não é nem o piso em si, mas por qual motivo não cortaram. Todos perdem com tudo isso, a FMF, os clubes, a TV que compra os direitos… O problema é que percebemos, que de uma maneira intencional, infelizmente não foi cortado (o gramado). Você não enxergava a chuteira dos atletas, em alguns momentos a bola ficava pela metade. É péssimo isso!
Saiba mais sobre o veículoEu estava no Conselho Arbitral no qual eles falaram que iriam fazer os investimentos, que ajudariam as equipes de menor investimento e uma das coisas que eles mais iriam prezar, seria o gramado! O que falo aqui não é justificativa nenhuma, que fique claro. Estou falando aqui em prol do futebol mineiro. Esse tipo de prática, de querer ter alguma vantagem, ela já passou tem muito tempo. Cabe a nós revermos as nossas situações, em nível de diretoria.