ecbahia.com
·14 de agosto de 2025
Diretor do Corinthians chama Bahia de ‘oportunista’ após perder jogador

In partnership with
Yahoo sportsecbahia.com
·14 de agosto de 2025
O Bahia pagou a multa rescisória do contrato de Kauê Furquim, joia da base do Corinthians, e fechou a contratação do jovem atacante de 16 anos, tido como uma das possíveis promessas do futebol brasileiro.
Dentro do que manda as leis, o Bahia depositou o valor de R$ 14 milhões definido em contrato assinado pelo próprio Corinthians no mês de abril, e negociou diretamente com empresários do atleta a transferência imediata do atleta para o CT Evaristo de Macedo.
A negociação foi feita dentro das normas e com celeridade, haja visto o interesse também de outros clubes pelo jogador que tinha uma multa rescisória considerada como baixa para o potencial já demonstrado na base.
Já a quantia da multa rescisória também segue a lei: equivale a 2000x o valor do salário do jogador. De acordo com o valor da cláusula de rescisão, o atleta tinha salário de apenas R$ 7 mil no Corinthians, mesmo já tendo sido relacionado para dois jogos do Brasileirão profissional.
Ao ge.globo, o diretor da base do Corinthians, Carlos Roberto Auricchio, chamou o Bahia e os empresários do atleta de ‘oportunistas’.
“Ele tinha um dos maiores salários da categoria (sub-17) e mais dois anos e meio de contrato pela frente. Foram oportunistas! Chamamos para aumentar o salário e eles só nos enrolaram”.
“Há 15 dias teve um jogo na Fazendinha, o Kauê Furquim jogou, e quem estava assistindo ao jogo? O pessoal do Bahia. Eu estava lá em cima (no camarote), nem sabia”.
Frustrado pela perda de um talento do clube para o Esquadrão, o dirigente ainda tentou menosprezar a grandeza do Esporte Clube Bahia.
“Foi oportunismo. Quando o cara quer fazer a coisa errada, ele sabe fazer. Há dois anos o que era Bahia no cenário nacional? Encostaram num grupo igual aquele e acham que são os melhores do Brasil. Isso é oportunismo barato, estão lidando com um clube gigante”, acrescentou.
Pelo lado do Corinthians, há um entendimento de que medidas judiciais em relação ao Bahia e ao Grupo City podem ser tomadas, assim como uma ida à FIFA.
Já por outro lado, o Bahia, de fato, viu no contrato do jogador uma oportunidade de negócio legal e com possibilidade de ganhos esportivo e financeiro maiores do que o próprio investimento feito.
Ao vivo