Fogo Na Rede
·13 de setembro de 2024
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Último reforço da janela de transferências do Botafogo, Alex Telles foi a negociação mais rápida do clube. Em entrevista concedida ao Botafogo PodCast, do canal “Botafogo TV”, o diretor de gestão esportiva do time, Alessandro Brito, revelou os bastidores negociação.
– Foi uma oportunidade de mercado. Sabemos do nível dele. Pela questão de relacionamento, o agente dele me procurou, procurou o John também, falando que ele sairia livre dia 30, dia 31. Eu achava que seria difícil… Na madrugada, ele mandou o ofício para mim, e falei: “John, ele realmente saiu livre, mas temos que acelerar”. E ele respondeu: “Acelerar não, vamos fechar e amanhã ele embarca”. Foi assim. A gente fez uma ligação, nosso jurídico também foi muito eficaz, e em 12 horas o contrato já estava sendo assinado. Não demos margem para nenhuma outra equipe pensar em trazê-lo – revelou.
Vítor Silva/Botafogo
Brito também aproveitou a entrevista para tratar das contratações do lateral-direito Vitinho, ex-Burnley, e Adryelson, que estava no Lyon.
– O Vitinho é um atleta que a gente já conhece desde a época do Cruzeiro, sempre chamou a atenção pela parte técnica principalmente. Acompanhamos todo o processo de maturação no futebol profissional. Quando vem uma necessidade de lateral-direito, o John virou e falou para nós: “Quero o melhor, que tenha potencial para chegar, seja Seleção Brasileira, e depois vemos o futuro dele no clube”. Fomos pesquisando e falamos que ele era o atleta. Foi uma negociação muito longa, não foi fácil. Tentamos empréstimo, depois empréstimo pago, opção de compra, até que o atleta sentiu tanta firmeza no projeto e também vestiu a camisa e fez questão de vir para o Botafogo – contou Brito, falando em seguida sobre Adryelson, contratado em 2022 e agora retornando por empréstimo:
– Ele veio numa situação de atleta livre, monitorado por nós, a comissão técnica, na época do Luís Castro ainda, não o conhecia, mas confiou e acreditou no trabalho e ele performou superbem, foi para a Seleção Brasileira, Lyon… A gente via essa necessidade de ter mais um braço, porque são muitos jogos, é pesado, o elenco sente isso. Pela relação que temos com o Adry, foi questão de horas para ele aceitar esse retorno e nos ajudar nessa reta final.