Diogo Costa: “Nunca pensei que fosse defender o outro pênalti” | OneFootball

Diogo Costa fez algo muito raro: defendeu um pênalti na goleada do Porto sobre o Club Brugge e, após a cobrança ser repetida por invasão da área, defendeu novamente. E além disso, com duas diante do Bayer Leverkusen, barrou a quarta penalidade máxima nesta fase de grupos da Champions League. Depois do jogo que acabou classificando os Dragões, disse que não esperava defender a segunda batida e que trabalha para tentar ser melhor que Vítor Baía, histórico goleiro do clube.

“É para isso que treino. Quero continuar a aproveitar o sucesso que estou tendo, sabendo que haverá momentos menos bons. Prometo trabalhar todos os dias para que o erro nunca apareça”, disse, antes de analisar o pênalti. “Pensei que tivesse ultrapassado a linha de gol. Nunca pensei que fosse defender o outro. Concentrei-me em mim e no que o adversário faria. É aproveitar essa fase. Há um forte componente psicológico, mas o que eu faço é trabalhar todos os dias para estar sempre no melhor possível”.

O Porto havia sido goleado em casa pelo Club Brugge por 4 a 0 na segunda rodada. A vitória que o colocou nas oitavas de final, graças ao empate entre Atlético de Madrid e Leverkusen no mesmo dia, foi também uma revanche. “Dependíamos apenas de nós. O jogo em casa foi diferente, algo não correu bem. Entramos mal no segundo tempo, cometemos erros, mas neste jogo sabíamos o que eles nos tinham feito e viemos procurando dar a melhor resposta. A equipe esteve muito bem. Entramos muito bem e fomos em busca de ganhar. Jogamos de forma muito unidade”, acrescentou.

Diogo Costa é um jovem goleiro de 23 anos que certamente atrairá muito interesse de ligas mais ricas e ainda tem muito a melhorar. “É um grande goleiro. Terá um futuro brilhante e, depois dos pênaltis que defendeu, o jogo virou. Ele nos salvou mais uma vez”, comemorou o ponta Galeno, um dos destaques da goleada do Porto.

Costa estreou na seleção portuguesa em outubro do ano passado e parece estar com moral com o técnico Fernando Santos porque disputou seis dos últimos oito jogos de Portugal, às vésperas da convocação final para a Copa do Mundo.