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·03 de junho de 2025
Diego Maurício relembra início no Flamengo e aponta criador de 'Drogbinha'

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Formado nas categorias de base do Flamengo e uma espécie de andarilho da bola desde que deixou o clube, em 2012, o atacante Diego Maurício relembrou o início da carreira como profissional e o apelido de 'Drogbinha'.
Despedindo-se do Odisha FC após cinco temporadas na Índia, Diego Maurício está no mercado. No entanto, não esqueceu das origens e comentou o momento em que subiu para o time profissional, em um jogo do Brasileirão de 2010. Na época, o atleta nem era a primeira opção para o jogo.
"Meu começo foi meteórico. Lembro que não era o momento de subir, pensavam em outros jogadores. Aí, um jogador se lesiona, e fui para completar a partida contra o Grêmio Prudente, no Maracanã. Depois do jogo, soube que não voltaria mais para os juniores. Foi tudo muito rápido", disse ao "Lance".
Aquele jogo terminou em 3 a 1 para o Flamengo, com um pênalti sofrido por Diego Maurício em um dos gols. O atacante virou sensação e nem voltou mais para a base, compondo o elenco principal.
Neste contexto, a convivência rendeu o apelido que acompanharia Diego Maurício pela carreira: Drogbinha. A comparação, claro, é com o ex-atacante do Chelsea e da Costa do Marfim.
"O apelido veio do David Braz. Ele falou: "Você parece o Drogbinha. No estilo de jogo, na força”. A torcida abraçou, então não tem como mexer com a torcida. Só que é complicado, para o lado bom ou o ruim. Quando eu ia mal, era muito ruim. Quando ia bem, era o Drogbinha", brincou.
Ao comentar as primeiras experiências como profissional, porém, Diego Maurício foi sincero e admitiu que não precisou mudar muita coisa para lidar com a pressão. Segundo ele, no Flamengo, os jogadores já precisam lidar com isso desde as categorias de base.
"A dificuldade futebolística não foi tão grande, porque a pressão no Flamengo vem desde cedo. Porque você precisa estar sempre ganhando, fazendo melhor. Então, na parte futebolística, foi tranquilo", afirmou.
No extra-campo, de acordo com o atleta, a situação é diferente. Com muitos holofotes e arrastando multidões, os jogadores precisam se adaptar a uma nova realidade.
"Na parte de fora, é claro que você sente. Você deixa de ser uma pessoa anônima e passa a ser um 'rei'. As pessoas te olham de uma maneira diferente, te exaltam de uma maneira que não exaltavam antes. É tudo muito novo. Tem de se adaptar", acrescentou.
Por fim, Diego Maurício voltou a ressaltar a importância do amadurecimento. Depois de viver muitas experiências no futebol, o atacante entende melhor o que o trouxe até aqui.
"Sendo um jovem, com 17, 18 anos, você vê aquilo e fala: "Será que sou isso mesmo?”. Tem a parte que você se deslumbra, que faz parte de todo ser humano, só que você vai aprendendo. Hoje, estou super experiente e consigo assimilar muitas coisas que eu vivi, tanto boas quanto ruins", finalizou Diego Maurício.
No total, Diego Maurício fez 79 jogos pelo Flamengo, entre 2010 e 2012. Foram 35 vitórias, 26 empates e 18 derrotas, com oito gols marcados e seis assistências.
Ao deixar o Rubro-Negro, Drobginha partiu para o Spartak Vladikavkaz-RUS, mas voltou ao Brasil pelo Sport. Rapidamente foi para Portugal, jogar no Vitória, antes de se tornar jogador do Bragantino, em 2015.
O clube paulista emprestou o atacante para Al-Qadisiyah-SAU e Shijiazhuang Ever Bright-CHI nos dois anos seguintes, até que Diego Maurício foi adquirido em definitivo pelo Gangwon, da Coreia do Sul, em 2017.
Por lá, o atacante jogou por três temporadas, sendo a última no Busan IPark. Após rápida passagem pelo CSA, em 2020, partiu para a Índia, rumo ao Odisha.
Ainda teve breve passagem pelo Al-Shahaniya-CAT, mas voltou à Índia para jogar no Mumbai City. Na temporada 2022/2023, fechou o retorno ao Odisha e só se despediu agora, em 2025.
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