Diego Godín: o El Faraón que comandou o ressurgimento da Celeste | OneFootball

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·26 de novembro de 2020

Diego Godín: o El Faraón que comandou o ressurgimento da Celeste

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Diego Roberto Godín Leal, mais conhecido como El Faraón, é zagueiro do Cagliari Calcio. A princípio, o jogador chegou em setembro por um contrato de dois anos com o time da Sardenha. Aliás, antes de chegar à Itália, Godín foi um dos grandes nomes do Atlético de Madrid na última década.

A saber, o defensor também atuou em três Copas do Mundo pela Seleção Uruguaia. Confira na Coluna Desclausurando o Uruguaio a trajetória e importância de Diego Godín.


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DIEGO ROBERTO GODÍN

Nascido em Rosário, Godín iniciou sua carreira no Club Atlético Cerro em 2003. Na época, Alfredo Jaureguiberry era o presidente do Cerro, e ainda lembra como Diego Godín, com apenas 17 anos, chegou ao clube. “O pai dele pediu a um amigo para que arranjassem um lugar por seis meses, já que ele estava estudando em Montevidéu, e queria continuar treinando”, contou o ex-presidente do clube uruguaio.

Mas o que ninguém imaginava é que aquele menino de 17 anos, que chegou para apenas seis meses, ficou para fazer história. A saber, em 60 jogos, o uruguaio marcou seis gols. Inclusive, um deles foi o gol de número 100 (do Cerro), em clássicos. Aliás, Godín veio por uma quantia barata ao clube, cerca de 840 pesos, o equivalente a 27 euros.

EL FARAÓN NA EUROPA

Em 2006, Diego Godín teve uma rápida passagem pelo Nacional de Montevidéu, com 46 jogos e dois gols. Mas foi na Espanha que ele encontrou a ascensão na carreira e se tornou um dos maiores defensores da história. A saber, Godín teve sua primeira oportunidade de jogar na Europa em 2007. Certamente, sua passagem pelo Villareal abriu portas para o grande clube de sua vida. Mas ainda assim, ficou por três temporadas no time espanhol, chegando a marca de 115 jogos e quatro gols.

De fato, o Atlético de Madrid foi um grande marco na carreira de Godín. Foram nove anos dedicados à equipe colchonera, com oito taças levantadas. Entre os títulos, estão o bicampeonato da Liga Europa e o Campeonato Espanhol. Não só títulos pela equipe, mas também conquistou o prêmio de Melhor Defensor da La Liga 2015/16.

Contudo, no dia 7 de maio de 2019, por meio de entrevista coletiva, o zagueiro anunciou que não renovaria seu contrato e iria deixar o Atlético de Madrid no fim da temporada. Após quase 10 anos o clube, Godín foi peça fundamental para ajudar o técnico Diego Simeone a reconstruir a imagem da equipe. A saber, o jogador disputou 389 jogos com a camisa colchonera e balançou as redes 27 vezes.

Já no dia 1º de julho de 2019, o uruguaio foi anunciado como novo reforço da Internazionale, onde assinou contrato até junho de 2022. Inclusive, disputou seu primeiro Dérbi de Milão, onde teve uma belíssima atuação na defesa, e a Inter venceu o Milan por 2 x 0.

Entretanto, em 2020, a saída da Inter já era iminente. Visto que, em 36 partidas, o zagueiro marcou apenas dois gols. Com isso, no fim de setembro, o uruguaio assinou contrato até junho de 2023 com o Cagliari Calcio.

SELEÇÃO URUGUAIA

Diego Godín é um dos remanescentes do título da Copa América de 2011. Na época, seu companheiro de zaga era Diego Lugano, hoje dirigente do São Paulo Futebol Clube. Aliás, foi do ex-zagueiro são-paulino que ele herdou a braçadeira de capitão. Pela sua seleção, o zagueiro disputou 139 jogos e marcou oito gols.

Foto Destaque: Reprodução/Getty Images

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