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Luiz Signor·02 de dezembro de 2020

🥁 Dia do Samba: os times de alguns dos maiores sambistas da história

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O Dia Nacional do Samba, celebrado neste 2 de dezembro, surgiu graças a iniciativa do vereador baiano Luis Monteiro da Costa como forma de homenagear o grande compositor Ary Barroso. O autor, por exemplo, de “Aquarela do Brasil”.

Foi nesta data que Ary esteve na Bahia pela primeira vez.


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E aproveitando essa data comemorativa que se popularizou pelo país, o OneFootball mostra quais são os times de alguns dos principais sambistas do país.


Ary Barroso – Flamengo

Um dos maiores compositores da música brasileira, Ary, responsável pela já citada “Aquarela do Brasil”, era um ferrenho torcedor do Flamengo.

Foi, ainda, uma das grandes estrelas do rádio brasileiro. E deixava claro para quem torcia quando trabalhava em jogos do Rubro-Negro. “Ih, lá vem os inimigos. Eu não quero nem olhar”, dizia quando o Flamengo era atacado.

Morreu em 9 de fevereiro de 1964, um domingo de Carnaval aos 60 anos após uma cirrose hepática.


Cartola – Fluminense

Um dos maiores nomes do gênero musical, Cartola nasceu no Catete, morou nas Laranjeiras antes de se mudar com a família para o Morro da Mangueira. Era um grande torcedor do Fluminense.

Em 1928, ele fundou a Estação Primeira de Mangueira. E diz a lenda que a inspiração veio das cores do Tricolor.

Ele teria uma camisa do Fluminense cujas cores estavam “desbotadas”, o que explicaria o rosa ao invés de grená nas cores da Mangueira.

Lutou contra um câncer por dois anos, morrendo aos 72 anos em 30 de novembro de 1980.


Beth Carvalho – Botafogo

Beth Carvalho, conhecida como a Madrinha do Samba e um dos maiores nomes da história do gênero, era fanática pelo Botafogo e ainda ganhou a simpatia da torcida do Atlético-MG.

Foi a responsável pela música “Esse é o Botafogo que eu gosto”, uma das mais cantatas pelos alvinegros cariocas.

Já “Vou festejar” virou hino para a torcida do Galo, sendo entoada em clássicos contra o Cruzeiro ou jogos importantes.

Morreu aos 72 anos após um infecção generalizada no dia 30 de abril do ano passado. Seu corpo foi velado na sede do Botafogo.


João Nogueira – Flamengo

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Carioca do Méier e um dos grandes ícones do estilo musical, João Nogueira (na foto com Cartola) fez, em 1979 a sua versão para “Samba Rubro-Negro”, de autoria de Wilson Batista e Jorge de Castro – e original de 1955.

Ele incluiu, por exemplo, Zico, Adílio e Adão na letra para exaltar aquele que seria um dos períodos mais vitoriosos da história do clube.

Morreu aos 58 anos no dia 6 de junho de 2000, após um infarto fulminante.


Paulinho da Viola e Martinho da Vila – Vasco

Martinho da Vila já falou do Vasco em mais de uma música. Casos de “Vasco da Gama” e “Calango Vascaíno”.

E Paulinho da Viola fez a sua versão para o hino do clube.


Zeca Pagodinho – Botafogo

Um dos maiores nomes do gênero atualmente, Zeca também gravou a sua versão do hino do Botafogo.


Bezerra da Silva – Flamengo

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“Malandro é malandro e mané é mané – podes crer que é” é um dos grandes estrofes de Bezerra da Silva, o pernambucano que se mudou para o Rio aos 15 anos de idade. Virou um dos símbolos do samba carioca e se apaixonou pelo Flamengo.

Uniu suas duas maiores paixões na música “Flamengo e Madureira”.

Morreu no dia 17 de janeiro de 2005 e aos 77 anos, após problemas pulmonares.


Adoniram Barbosa – Corinthians

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Filho de imigrantes italianos, João Rubinato se imortalizou com o nome artístico Adoniran Barbosa. Foi uma das lendas do samba.

Viveu respirando samba e o Corinthians. O “Poeta do Povo” foi, por exemplo, um foi “propagandista” voluntário do Timão.

Gravou, por exemplo, o samba “Coríntia (Meu amor é o Timão)”. Morreu aos 72 anos em 23 de novembro de 1982.


Nelson Sargento – Vasco

Outra lenda viva do gênero, Nelson Sargento tem 96 anos de idade. É presidente de honra da Estação Primeira de Mangueira.

“Sou Vasco desde 1934. Havia duas entidades de futebol no estado e o Vasco foi campeão numa delas (Liga Carioca de Football). Só gritavam o nome do Vasco pela cidade. As grandes lembranças são os campeonatos invictos que ganhamos”, disse ao Lance!.


Jamelão – Vasco

Outro dos grandes nomes do samba, Jamelão tinha duas grandes paixões: a Mangueira e o Cruz-Maltino. Sempre exaltou a paixão pelo clube.

“Ele tem uma história, ele foi pra Mangueira como eu fui para o Vasco”, comentou Riberto Dinamite durante o enterro do cantor e intérprete

Vítima de uma infecção generalizada, morreu aos 95 anos no dia 14 de junho de 20108.


Arlindo Cruz – Flamengo

Aos 62 anos, Arlindo Cruz ainda se recupera após ter sofrido um AVC. Apaixonado pelo Flamengo, sempre marcou presença nas arquibancadas.


Foto destaque: Reprodução/Funarte