Esporte News Mundo
·25 de setembro de 2024
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Em busca da Glória Eterna, o Atlético-MG recebeu o Fluminense por uma vaga na semifinal da Copa Libertadores da América e foi dominante durante os noventa minutos de jogo, mas só conseguiu romper a meta tricolor no segundo tempo. Com um pênalti perdido por Hulk na primeira etapa e várias chances desperdiçadas, o time de Gabriel Milito vai às semifinais da competição após vencer por 2 a 0 com dois gols de Deyverson.
Sob o histórico cântico de ‘Eu acredito’, entoado pela torcida atleticana na Arena MRV, e uma postura muito mais enérgica do treinador Gabriel Milito à beira do campo, o time foi contagiado pela importância da partida. O Galo pressionou o Fluminense durante todo o primeiro tempo, tendo amplo domínio e chegando a ter mais de setenta por cento de posse de bola e finalizando quatorze vezes.
No início da partida, o Atlético sabia que estava desclassificado pelo resultado da ida no Maracanã e que precisava vencer. Com as linhas altas e sendo dominante no meio de campo, logo foi recompensado. Gustavo Arana tentou cruzar para dentro da área e chutou a bola na mão de Jhon Arias. O árbitro Wilmar Roldán, então, assinalou o pênalti. O artilheiro Hulk foi para a bola para dar mais tranquilidade para a equipe, mas desperdiçou a cobrança. Ele chutou fraco no canto direito e parou nas mãos do goleiro Fábio.
O lateral Arana, que já havia aparecido bem no lance do pênalti, continuou sendo peça importante do ataque. Em dois chutes cruzados, levou grande perigo ao gol adversário. Um foi defendido pelo arqueiro adversário e o outro esbarrou na defesa e saiu para escanteio.
Quando o Fábio não foi capaz de chegar na bola, a trave salvou o goleiro. Após tentativa de invadir a área, Hulk chutou a bola em cima do marcador e pediu um toque de mão, alegando ser pênalti. Sem qualquer reação do juiz, a bola sobrou para Battaglia em frente à meta do tricolor carioca e, de fora da área, o argentino carimbou o poste.
O Fluminense com exceção de um cabeceio de Thiago Silva em uma cobrança de escanteio, não foi capaz de agredir a defesa mineira e agradecia as chances perdidas pelo Atlético.
O treinador atleticano sacou Bernard que estava apagado no primeiro tempo e lançou mão de Deyverson e já aos cinco minutos a alteração surtiu efeito. Após cruzamento de Arana pela esquerda, o atacante subiu mais que Thiago Silva para carimbar de cabeça as redes do tricolor; 1 a 0, Galo.
O gol incendiou o ânimo mineiro, que não deixou que os cariocas esboçassem qualquer reação. Menos de dez minutos depois, Gustavo Scarpa assombrou o adversário por duas vezes. A primeira, em uma arrancada pelo lado direito, em que ele chutou cruzado e a bola passou rente à trave adversária, e na segunda oportunidade, o meia finalizou no ângulo de fora da área, obrigando Fábio a fazer mais uma grande defesa.
O atacante Deyverson, que havia perdido um pênalti e feito um gol no duelo contra o Bragantino, deu ainda mais gás ao ataque. Após receber um cruzamento da direita, escorou para Paulinho na pequena área, sozinho, que perdeu um gol inacreditável.
A noite, visivelmente, não era de Hulk ou de Paulinho. Um herói muito menos provável saiu do banco para ganhar os holofotes e para classificar o Atlético. No fim da partida, quando os times pareciam se aproximar das cobranças de pênaltis, Deyverson apareceu de novo. Paulinho com um cruzamento, encontrou o atacante na segunda trave que empurrou para o fundo da rede, dando números finais para a partida: 2 a 0, Clube Atlético Mineiro.