Terra de Zizou
·11 de fevereiro de 2021
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·11 de fevereiro de 2021
A notícia que nenhum torcedor do Paris Saint-Germain estava esperando acabou vindo nesta quinta-feira (11). Neymar sofreu uma lesão no adutor esquerdo na vitória por 1 a 0 sobre o Caen, pela fase de 32 avos de final da Copa da França, e terá de ficar quatro semanas ausente dos gramados. Além de perder jogos da cada vez mais concorrida Ligue 1 – o PSG ocupa a 3ª colocação, três pontos atrás do líder Lille -, o brasileiro será desfalque na partida da próxima terça-feira (16) contra o Barcelona, na ida das oitavas de final da UEFA Champions League. Até mesmo para a volta ele virou dúvida.
A lesão de Neymar faz reaparecer um antigo fantasma na vida do camisa 10 do PSG. Não é de hoje que as lesões atormentam o brasileiro às vésperas de jogos importantes. Em 2018, por exemplo, perdeu o jogo de volta das oitavas de final da UCL contra o Real Madrid. No ano seguinte, não disputou nenhuma das duas partidas contra o Manchester United, na mesma etapa do torneio. Nas duas vezes se ausentou por lesão e o Paris acabou eliminado.
A nova contusão também traz à tona uma estatística, no mínimo, preocupante. Desde que estreou pelo PSG, em agosto de 2017, Neymar participou de apenas 53,9% dos jogos do Paris Saint-Germain. Desde aquela data, o brasileiro é apenas o sétimo com mais jogos pelo clube, atrás, inclusive, de Julian Draxler, que é um reserva secundário do time.
Na própria temporada atual Neymar não tem sido um dos jogadores mais participativos em quantidade de minutos. Apesar dos seis gols e três assistências na Ligue 1, Ney enfrentou problemas físicos e também disciplinares e da Covid-19, o que lhe deixam com apenas 11 jogos em 24 rodadas (866 minutos) até aqui. Das 32 partidas do PSG por todas as competições, o brasileiro esteve em campo em 18, cerca de 56,25%.
Agora quem tem de se virar é Mauricio Pochettino. O argentino tem apenas nove jogos pelo Paris Saint-Germain e teve Neymar em campo durante 90 minutos em apenas três partidas – em duas saiu do banco, na última foi substituído e nas outras não esteve disponível. Em meio a formação do time, um baque grande, mas que, infelizmente, os parisienses precisaram se acostumar desde que ele chegou ao clube.