Demissão de Vojvoda muda ranking de técnicos mais longevos do Brasil | OneFootball

— Continua depois da publicidade —

A demissão de Juan Pablo Vojvoda do comando técnico do Fortaleza, confirmada nesta segunda-feira (14), provocou mudanças na lista dos técnicos mais longevos em atividade no futebol brasileiro. O argentino, que dirigia o Leão do Pici desde maio de 2021, deixou o cargo após uma sequência de nove partidas sem vitória no Campeonato Brasileiro. Com isso, o técnico Rogério Ceni, atualmente no Bahia, passou a integrar o top-3 da lista de treinadores com mais tempo contínuo em seus clubes.

A liderança do ranking segue com Abel Ferreira. O português comanda o Palmeiras desde novembro de 2020. Durante o período, ele acumulou uma série de conquistas expressivas, com dez títulos no total. Entre os principais troféus, destacam-se dois Campeonatos Brasileiros (2022 e 2023) e duas edições da Copa Libertadores da América (2020 e 2021). Além disso, o treinador levou o Verdão a finais de Supercopa, Paulistão e Recopa Sul-Americana, consolidando seu nome como um dos mais vitoriosos da história do clube.

Na segunda posição está Jorge Castilho, técnico do Maringá. Ele iniciou seu trabalho em abril de 2021 e conduziu o clube paranaense ao acesso à Série C do Campeonato Brasileiro. Apesar de não ter conquistado o título estadual, o treinador foi vice-campeão do Campeonato Paranaense em três das últimas quatro temporadas: 2022, 2024 e 2025. Em 2022, Castilho foi emprestado ao Ipatinga no segundo semestre, devido à ausência de calendário do Maringá, mas seguiu oficialmente vinculado ao clube, mantendo sua contagem de tempo ininterrupta no cargo.

Rogério Ceni assumiu o comando técnico do Bahia em setembro de 2023. À época, o clube vivia um momento delicado na tabela do Brasileirão, ameaçado pelo rebaixamento. Sob o comando do ex-goleiro, a equipe reagiu e conseguiu se manter na elite do futebol nacional. Na temporada seguinte, o Bahia teve sua melhor campanha na era dos pontos corridos e garantiu vaga na Libertadores pela primeira vez em 35 anos. Em 2025, o treinador conquistou seu primeiro título pelo clube: o Campeonato Baiano.

Com um ano e dez meses à frente do Bahia, Ceni aparece na terceira posição da lista. O treinador tem sido peça-chave no processo de reconstrução do clube baiano, que agora figura entre os principais do cenário nacional. A boa campanha no atual Campeonato Brasileiro reforça a consistência do trabalho.

Logo abaixo no ranking está Rogério Corrêa, do Volta Redonda. O técnico iniciou sua trajetória no clube carioca em fevereiro de 2024 e rapidamente alcançou um feito histórico. Sob seu comando, o Voltaço retornou à Série B do Brasileirão após 26 anos e ainda conquistou o título da Série C no mesmo ano. Atualmente, Corrêa completa um ano e cinco meses de trabalho contínuo no clube.

A lista atual evidencia uma tendência de maior valorização da continuidade em alguns projetos, especialmente em clubes que apostam em planejamento de médio a longo prazo. A demissão de Vojvoda, no entanto, mostra que a cultura de resultados imediatos ainda pesa nas decisões dos dirigentes do futebol brasileiro.

Clique para comentar