Defesa de Bruno Henrique pede arquivamento de investigação; veja argumentos | OneFootball

Defesa de Bruno Henrique pede arquivamento de investigação; veja argumentos | OneFootball

In partnership with

Yahoo sports
Icon: Jogada10

Jogada10

·21 de maio de 2025

Defesa de Bruno Henrique pede arquivamento de investigação; veja argumentos

Imagem do artigo:Defesa de Bruno Henrique pede arquivamento de investigação; veja argumentos

A defesa de Bruno Henrique, atacante do Flamengo, protocolou um pedido de arquivamento do inquérito que apura possível fraude ligada à manipulação de apostas esportivas. O jogador é investigado por supostamente forçar um cartão amarelo com o objetivo de beneficiar apostadores. A informação inicial é do portal “Leo Dias”.

Os advogados alegam que as condutas imputadas ao atacante não são adequadas às ações relatadas. A solicitação aconteceu na tarde da última terça-feira na 7ª vara criminal do DF. Assim, o Ministério Público vai analisar e se manifestar no processo.


Vídeos OneFootball


A defesa do atacante argumentou que tal prática faz parte do esporte. Além disso, mostrou que os ganhos totais são de cerca de R$ 15 mil, variando entre R$ 128 e R$ 1.268 por pessoa, classificando como irrelevante no ramo das apostas.

“É necessário destacar que o tipo penal do artigo 200 da Lei Geral do Esporte não se aplica à situação hipotética de um atleta que deliberadamente recebe um cartão amarelo em razão de estratégia desportiva, como ocorre nos casos em que o jogador se encontra “pendurado” com dois cartões e opta por forçar a suspensão em partida, com intuito de evitar desfalque em confrontos posteriores, ou aproveitando para se poupar fisicamente. É que tal prática, embora possa ser objeto de debate sob a ótica da ética desportiva, é conhecida, admitida e publicamente debatida entre atletas, treinadores, dirigentes e ex-árbitros, como expediente tático possível dentro da lógica competitiva do esporte de alto rendimento”, diz um trecho do texto.

Audiência no STJD

Além do atacante do Flamengo, foram indiciados Wander Nunes Pinto Júnior, irmão do atleta, Ludymilla Araújo Lima, esposa de Wander, e Poliana Ester Nunes Cardoso, prima do jogador. Os três, afinal, fizeram apostas. Claudinei Vitor Mosquete Bassan, Rafaela Cristina Elias Bassan, Henrique Mosquete do Nascimento, Andryl Sales Nascimento dos Reis, Max Evangelista Amorim e Douglas Ribeiro Pina Barcelos também vão para audiência. Eles, aliás, são amigos de Wander, segundo as investigações.

Este navegador não é compatível. Use um navegador diferente ou instale o aplicativo

video-poster

O caso de Bruno Henrique

Bruno Henrique é acusado de envolvimento com esquemas de apostas após receber cartão vermelho no jogo entre Flamengo e Santos, em 2023. Na ocasião, os times se enfrentaram no dia 01 de novembro, em partida pela 31ª rodada do Brasileirão. O embate acabou com vitória da equipe paulista, por 2 a 1, e com expulsão do camisa 27 aos 50 minutos do segundo tempo.

Primeiramente, Bruno Henrique recebeu o cartão amarelo por tentar “agredir” Soteldo após tomar um drible do atacante do Santos. Logo na sequência, o jogador do Flamengo “peitou” o árbitro Rafael Klein, que o puniu com a expulsão direta.

Nas investigações, o aparelho de Bruno Henrique sofreu apreensão. Nas investigações, a Polícia Federal, assim, encontrou mensagens de Wander Nunes Pinto Júnior, irmão do jogador. Ao todo, 3.989 conversas no WhatsApp do jogador estiveram sob análise.

As investigações apontam que Wander articulou apostas no próprio nome, no da esposa (Ludymilla Araújo Lima) e compartilhou a informação com amigos. O irmão do atacante enfrentava dificuldades com pagamento de pensão e dívidas pessoais àquela altura. Inclusive, solicitou R$ 10 mil emprestados a Bruno Henrique logo após a Betano bloquear os valores das apostas.

Siga nosso conteúdo nas redes sociais: BlueskyThreads,  TwitterInstagram e Facebook.

Saiba mais sobre o veículo