Gazeta Esportiva.com
·03 de fevereiro de 2025
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Danilo jogou poucos minutos e já ganhou o primeiro título com a camisa do Flamengo. Recém-chegado, ele entrou nos acréscimos da vitória por 3 a 1 sobre o Botafogo, em Belém, pela Supercopa Rei. O vitorioso zagueiro, de 33 anos, comemorou a conquista, agradeceu ao elenco e exaltou Bruno Henrique, autor de dois gols.
“Incrível chegar e ganhar pelo meu clube de coração, agradeço ao elenco, ao Bruno Henrique, ao Filipe. Eles me deram a oportunidade de vencer um troféu inédito na minha carreira em tão pouco tempo. Eu tive uma conversa rápida com o Bruno Henrique no fim do jogo. Se você ver o comportamento dele durante o jogo você entende por que esse time ganhou tanto e continua sempre pronto para vencer, porque tem um comportamento de querer mais, um comportamento que não diferencia dos outros jogadores que são mais jovens, são mais novos, ao contrário, dá o exemplo e se dedica, sempre com humildade, sempre com vontade de fazer melhor. Então essa é uma grande explicação para o Flamengo estar há tanto tempo vencendo ou tão perto de vencer”, afirmou Danilo, ao SporTV.
Danilo atuou por 13 temporadas e meia na Europa, onde defendeu o Porto, de Portugal, o Real Madrid, da Espanha, o Manchester City, da Inglaterra, e a Juventus, da Itália. Ele avaliou o futebol brasileiro e destacou dois pontos especiais do País.
“Acho que o futebol brasileiro vai sempre seguir essa crescente a partir do momento que tiver espaço para treinadores jovens e ambiciosos, assim como Filipe, que sabem que têm de evoluir muito ainda, mas têm uma mentalidade vencedora, uma mentalidade de trabalhar sempre, da mesma maneira, todos os dias e não se contentar. Em termos de estrutura, eu fiquei muito surpreso com o que o Flamengo oferece. Em termos de mentalidade também dos atletas”, pontuou.
“Creio que o futebol brasileiro está melhorando muito, e depois tem dois componentes que é muito difícil explicar para quem está lá fora, que é a qualidade técnica do jogador brasileiro. A gente treinou no campo do Remo, que estava mais ou menos, e eu vi Matheus Gonçalves e os meninos com uma qualidade para tratar a bola incrível e difícil de ter. E depois o calor humano, que é uma coisa que a gente não consegue explicar para quem está lá fora”, finalizou.