Stats Perform
·23 de outubro de 2020
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·23 de outubro de 2020
Em 2019, Tite travava Dani Alves como uma unanimidade, mesmo com 36 anos do lateral na época. Titular e capitão da seleção brasileira na conquista da Copa América disputada no Brasil, o jogador foi eleito o melhor jogador da competição. Pouco mais de um ano se passou e hoje o camisa 10 do São Paulo é ignorado na convocação.
Nesta sexta-feira, 23 de outubro, a seleção brasileira foi convocada por Tite para os duelos contra Venezuela e Uruguai, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2022. Dani Alves foi preterido por Danilo, da Juventus, e por Gabriel Menino, jovem relevação do Palmeiras - chamado pela segunda vez consecutiva.
"No caso do Daniel, e todos aqueles que foram convocados anteriormente, ele é muito grande. E as pessoas sabem o quanto eu tenho de respeito", disse o treinador da seleção.
"O que há? Há uma competição de alto nível em grandes equipes, e os momentos são determinantes. Tu faz escolhas, abrindo sempre essa busca, esse acompanhamento, da melhor performance, das possibilidades de convocação", compeltou.
O momento de Daniel Alves no São Paulo realmente não é dos melhores. Atuando no meio de campo, o jogador tem sido muito cobrado pelas atuações abaixo do esperado, polêmicas fora de campo e pelas eliminações precoces do time no Paulistão e Libertadores. Como lateral, na partida contra o Grêmio, o camisa 10 também não jogou bem e foi muito criticado.
A mudança de posição, da lateral para o meio de campo, a princípio não preocupava Tite, que também garantia que Dani Alves era um exemplo para os jogadores mais jovens convocados para a seleção.
Após anos de Daniel Alves pela direita e Marcelo pela esquerda, as laterais da seleção brasileira começam a ganhar novas caras, renovação necessária para a Copa do Mundo de 2022. No entanto, chama atenção a mudança de status do jogador mais vencedor da história do futebol.
Se há um ano Dani Alves era imprescindível, hoje é somente uma das opções. Em 2020, o jogador até chegou a ser convocado na primeira lista, ainda em março. Porém, a pandemia impediu que a seleção se apresentasse naquela oportunidade e desde então são duas convocações sem o ex-capitão e mais de um ano sem vestir a amarelinha.