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OneFootball·31 de maio de 2021
🤯 Dança das cadeiras de técnicos na Europa está quente

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OneFootball·31 de maio de 2021
O vaivém de técnicos projetando a temporada 2021/2022 começou antes mesmo do encerramento da última temporada europeia.
E continua muito quente. Com direito a um gigante, o Real Madrid, em busca de um substituto para Zidane.
Confira a seguir as principais movimentações nas maiores ligas do Velho Continente.
Buscar reforços dentro da própria Bundesliga é algo normal – principalmente para o Bayern de Munique.
E foi justamente o que aconteceu para muitos dos clubes que trocaram de treinador pensando na temporada que está por vir.
O Bayern, por exemplo, viu Hansi Flick anunciar que deixaria o clube ao término da Bundesliga – o que gerou surpresa.
Não perdeu tempo e contratou Julian Nagelsmann, de apenas 33 anos e um bom trabalho à frente do RB Leipzig.
Mas precisou pagar 25 milhões de euros (cerca de R$ 165 milhões) de multa rescisória para ter Nagelsmann.
Hansi Flick saiu para ser o novo técnico da seleção alemã após a Euro.
O Leipzig não recorreu exatamente a um técnico que trabalhava na Alemanha, mas buscou um substituto “caseiro” para Nagelsmann.
Jesse Marsch, que estava à frente do RB Salzburg, voltou ao clube pelo qual foi assistente na temporada 2o18/2019.
O Borussia Dortmund foi até o fim da temporada sob o comando de Edin Terzic – que era auxiliar do demitido Lucien Favre – e que cumpriu muito bem o seu papel: classificou o time aurinegro à Champions e ainda levou a Copa da Alemanha.
É esse time que ele entregou para Marco Rose, que vinha de bons trabalhos à frente do Borussia Mönchengladbach – e que já tinha feito sucesso no RB Salzburg. Sua contratação foi acertada ainda em fevereiro.
O austríaco Adolf Hütter vinha de bons resultados no comando do Eintracht Frankfurt, o que chamou a atenção do Mönchengladbach.
Foi confirmado como o substituto de Marco Rose em abril.
Mas encerrou a terceira temporada no agora ex-clube sem algo que parecia muito bem encaminhado: uma histórica vaga na Champions.
O Eintracht derrapou na reta final da Bundesliga e ficou em quinto, com 60 pontos. O Wolfsburg pegou a última vaga com 61.
E não é que o Eintracht foi buscar justamente no Wolfsburg o substituto de Hütter?
O também austríaco Oliver Glasner é quem comandará o clube a partir da próxima temporada.
Tinha contrato até 2022, o que obrigou seu novo clube a pagar uma multa rescisória e… não disputará a Champions após classificar os Lobos ao torneio.
Precisará se contentar com a Liga Europa.
O Wolfsburg ainda não oficializou seu novo técnico. O mais cotado é o ex-volante Mark Van Bommel, que só tem uma experiência na função: comandou o PSV entre 2018 e 2019.
O Leverkusen chegou a liderar a Bundesliga, mas perdeu força e demitiu Peter Bosz.
Hannes Wolf encerrou a temporada na condição de interino e caberá ao suíço Gerardo Seoane comandar o time a partir de 2021/22.
Seoane fez grande trabalho à frente do Young Boys, conquistando o tricampeonato suíço e eliminando o próprio Leverkusen na última Liga Europa.
A primeira experiência de Pirlo no comando de um time principal não foi das melhores.
A Juventus encerrou 2020/2021 com o título da Copa da Itália. Mas passou longe de lutar pela Champions e viu seu hegemonia na Serie A ser interrompida.
Até mesmo a vaga na próxima Champions só veio na última rodada e graças ao tropeço do Napoli.
Pirlo, então, foi trocado por Massimiliano Allegri, que estava há dois anos sem clube.
Allegri retorna ao clube pelo qual conquistou cinco vezes a Serie A e foi à duas finais de Champions.
Sem ter a promessa de mais investimentos após levar a Inter ao título italiano, Conte deixou o clube.
Receberá o equivalente a metade do salário previsto para esse terceiro e último do contrato e passa a ser um dos principais nomes livres no mercado.
O mais cotado para ocupar o seu lugar é Simone Inzaghi (foto).
Um dia após deixar a renovação com Inzaghi encaminhada, a Lazio viu o técnico voltar atrás e deixar o clube.
Comandava a equipe da capital desde 2015/2016 e somou três título: Copa da Itália 2018/19 e a Supercopa da Itália em 2017 e 2019.
Segundo a Gazzetta dello Sport, Maurizio Sarri é o mais cotado após ter ficado livre do contrato com a Juventus – ele ainda tinha uma temporada de vínculo antes de ser demitido.
A perda da vaga na Champions League fez Gattuso ser demitido pelo Twitter.
Foi o que fez o sempre polêmico Aurelio De Laurentiis, presidente do Napoli, em seu perfil na rede social.
Luciano Spalletti, que estava sem clube desde 2019, é a aposta da vez.
Mas Gattuso, que conquistou a Copa da Itália de 2020 pelo Napoli, ficou pouco tempo sem emprego.
Terá a missão de comandar a Fiorentina, que não passou do meio da tabela em 2020/2021.
E era treinada por Giuseppe Iachini.
O primeiro clube italiano a anunciar seus planos para 2021/2022 foi a Roma.
Paulo Fonseca recebeu a notícia que não continuaria na equipe da capital para a próxima temporada após a eliminação na Liga Europa.
E viu ele, José Mourinho, ser confirmado.
Mou retornará ao futebol italiano após o grande sucesso com a Inter de Milão.
Mas terá de se contentar em disputar a Conference League em seu início pelo clube.
O Sassuolo largou muito bem na última Serie A, perdeu fôlego, mas fez um grande campeonato com um oitavo lugar: repetindo 2019/2020.
E Roberto de Zerbi teve seu trabalho reconhecido: foi contratado pelo Shakhtar Donetsk.
O clube italiano ainda não confirmou quem assume para 2021/22.
“Saio porque o clube não me dá a confiança que preciso, não me oferece o apoio para construir algo a médio ou longo prazo”.
Foi o que disse Zidane após tomar a decisão de deixar o Real.
Encerrou a segunda passagem à frente do clube com uma La Liga e uma Supercopa. E sem nenhuma taça em 2020/2021.
O novo técnico de Benzema, Modric & Cia.? Ainda não se sabe.
Após perder investimento e lidar com a saída de seus principais jogadores, o Valencia aposta em José Bordalás.
Bordalás esteve à frente do Getafe nas últimas cinco temporadas.
Colecionou bons resultados – acesso à elite e quinto lugar em 2018/2019 – e chamou a atenção pelo estilo de jogo.
Míchel González, que terá nova passagem pelo clube, assumiu o time da Grande Madri.
Christophe Galtier fez história ao comandar o Lille na conquista da última Ligue 1 desbancando o PSG.
Mas deixou o clube logo após o feito – encerrando um ciclo de quatro temporadas.
E garantindo que a decisão estava tomada antes mesmo da conquista.
Somente o último ainda está sem clube – o romeno Adrian Ursea era o técnico.
Após encerrar a temporada sem vaga na Champions, o Lyon demitiu Rudi Garcia.
E buscou Peter Bosz, conhecido por não ter medo de apostar em atletas jovens.
Nuno Espírito Santo, técnico do clube mais português da Premier League, deixou o Wolverhampton após quatro temporadas.
Conquistou o acesso à Premier League e dois sétimos lugares.
Mas viu o Wolves não passar de um 13º lugar na última temporada.
Foto de destaque: Foto: IMAGO / MIS