Deus me Dibre
·01 de novembro de 2024
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O Cruzeiro anunciou na tarde desta sexta-feira (1) a renovação de seu contrato de fornecimento de material esportivo com a Adidas até o final de 2030. Inicialmente previsto para encerrar em 2025, o acordo foi estendido e aperfeiçoado, surpreendendo a torcida celeste. Conforme comunicado oficial do clube, esta renovação é considerada “o maior contrato de patrocínio de material esportivo da história do Cruzeiro”.
O empresário Pedro Lourenço, sócio majoritário da SAF Cruzeiro, declarou satisfação com os termos negociados, destacando a confiança mútua entre as partes. “Todas as negociações aconteceram de maneira muito positiva, afinal, as duas partes tinham a mesma intenção de continuar com essa união. Ficamos muito satisfeitos com o resultado final do novo contrato e, por isso, ressaltamos a confiança da Adidas no projeto que temos para o clube. Tenho certeza que teremos ainda mais sucesso juntos”, afirmou Pedro.
Segundo o jornalista Samuel Venâncio, o novo contrato contempla melhorias significativas. Além de um valor fixo de remuneração, o acordo inclui uma maior quantidade de materiais e aumento no percentual de royalties sobre as vendas.
Esses avanços diferem do modelo inicial firmado em 2019, que dependia exclusivamente de royalties nas vendas de camisas, sem valor fixo de remuneração. Essa configuração inicial gerou questionamentos entre torcedores e analistas sobre a valorização do Cruzeiro como marca pela empresa alemã.
A renovação também abre um novo capítulo após uma relação marcada por incidentes que incomodaram a torcida. Nos últimos anos, a Adidas enfrentou críticas por vazamentos recorrentes dos modelos de uniformes do Cruzeiro, que eram divulgados antes do lançamento oficial em redes sociais e, algumas vezes, disponibilizados para venda no site da fornecedora sem o conhecimento do clube.
Outra situação controversa ocorreu em dezembro de 2023, quando a Adidas lançou uma ação em homenagem ao Atlético-MG com a frase “Maior de Minas”, despertando a revolta de muitos cruzeirenses, que criticaram a falta de sensibilidade da empresa para com a rivalidade mineira.