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·26 de maio de 2018

Cristiano Ronaldo erra feio com postura egoísta após título da Champions League

Imagem do artigo:Cristiano Ronaldo erra feio com postura egoísta após título da Champions League
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Um dia de glória para Cristiano Ronaldo. O maior artilheiro da Champions League em todos os tempos [121 gols marcados] conquistou o máximo troféu europeu pela quinta vez em sua história, após o triunfo por 3 a 1 do seu Real Madrid sobre o Liverpool.

É o português que mais levantou taças europeias. A primeira delas há exatos dez anos, com o Manchester United, e as quatro seguintes com este Real Madrid que fez história ao conseguir um tricampeonato consecutivo – algo que não acontecia desde o Bayern dos anos 70.


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Individualmente, fez história também por ter sido, com incríveis 15 gols, artilheiro da competição pela sétima vez em sua carreira. Seis delas, consecutivas. Ninguém fez algo parecido até hoje, nem mesmo Lionel Messi.

Entretanto, a conquista de 2017-18 não foi comemorada com a emoção das três anteriores. Nem mesmo com o choro de alívio de 2008, quando o pênalti perdido por John Terry, do Chelsea, e a defesa de Van der Sar o salvaram  de ser o vilão do Man.United após ter desperdiçado sua cobrança na marca da cal.

Cristiano Ronaldo não foi brilhante contra o Liverpool, na decisão de Kiev que finalizou a temporada 2017-18. Participou do gol corretamente anulado de Benzema, quando o jogo ainda estava no 0 a 0, e acertou apenas uma finalização a gol.

Foi a sua segunda pior atuação ofensiva nesta edição da Champions, inferior apenas ao encontro de ida das semifinais perante o Bayern de Munique.Nesta campanha vitoriosa, a última vez que participou com gols foi exatamente na partida anterior: quando converteu o pênalti dado no último minuto, que eliminou a Juventus nas quartas de final. Desde então, e até o Madrid levantar a sua 13ª ‘Orelhuda’, não foi decisivo.

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E não há nenhum problema nisso. Afinal de contas, o jogo é coletivo e teve final feliz para o Real Madrid. Também é verdade que CR7 nos deixou mal-acostumados, com seus gols tão constantes quanto decisivos. A exibição fraca diante do Liverpool, com participação irreconhecível nas ações de jogo, seria apenas um detalhe.

Mas o ponto de crítica aqui foi a sua postura após o título, quando em meio às suas tímidas comemorações, como se fosse um jogo qualquer, deixou em aberto a própria situação no clube. Transformou um noticiário de festa, ainda que impressionado pelos erros individuais do goleiro Karius e lesão de Salah, em cenário de preocupação com o seu futuro.

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Se não conseguiu os holofotes dentro dos gramados especificamente nesta final, marcada por erros inacreditáveis de um goleiro e do golaço de Bale [que também deixou o futuro em aberto, pela falta de oportunidades], fez isso quando a bola parou de rolar. Depois, disse que o torneio deveria se chamar “CR7 Champions League”. Não que ele não seja o grande destaque individual deste certame na última década, mas a declaração não pega nada bem pela postura do camisa 7 em meio a um dia de festa.

Podemos não saber exatamente o que deixou CR7 tão magoado com o seu clube, mas ele poderia ter escolhido um outro momento para chamar o foco para si: a não ser que o tivesse feito com a bola nos pés.