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Luiz Signor·30 de novembro de 2019
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Luiz Signor·30 de novembro de 2019
O futebol no Chile foi paralisado desde o início dos protestos que assolam o país. Tentativas de retomar os torneios foram feitas, mas, nesta sexta-feira (29), os clubes optaram por encerrar as competições nas três divisões. E na elite, a Universidad Católica levou o segundo bi de sua história.
Na última terça-feira (26), os clubes haviam votado pela suspensão, por 34 votos a 13, mas o quórum necessário de 80% não foi alcançado. O novo pleito desta sexta teve votos suficientes: foram 42 a favor do cancelamento entre os 48 possíveis.
O encerramento precoce das três divisões (faltavam seis rodadas) teve outras consequências. Nada de acesso ou rebaixamento. Na elite, a Universidad de Chile, que flertava com a queda, estava fora da zona do rebaixamento pelo saldo de gols. E acabou salva sem drama.
A Copa Chile, que garantia vaga na Libertadores, também foi afetada, sendo encerrada nas semifinais. O perfil da Católica no Twitter afirmou que o torneio será retomado em janeiro, mas apenas para definir o campeão.
Resta aguardar como será a definição para todas as vagas que o Chile tem direito na Libertadores e na Copa Sul-Americana de 2020.
Na Primeira Divisão, a Católica tinha 13 pontos de vantagem para o Colo-Colo (53 contra 40). Foram 16 triunfos, cinco empates e três derrotas nas 24 partidas disputadas. Teve o melhor ataque (44) e a melhor defesa (14).
O último jogo da Católica antes da paralisação foi contra a Unión La Calera e terminou com derrota por 1 x 0, no dia 16 de outubro.
A única partida realizada desde então na elite foi o Cobresal 3 x 2 Unión Española, no último dia 22 e no Atacama. Foram os únicos times com 25 jogos na elite chilena.
Já a B chilena era marcada pelo equilíbrio. Eram nove pontos entre o líder e o 11º colocado.
Foto destaque: Reprodução Twitter/Católica